MEU CORPO, MINHA VIDA: CIDADANIA, DIREITOS HUMANOS E MULHERES

Ana Maria Colling, Paula Tatiane de Azevedo

Resumo


Historicamente as mulheres avançaram em todas as áreas pelas quais lutaram – trabalho, educação, voto, métodos contraceptivos, etc., mas nesta espiral ascendente de conquistas, duas questões teimam em permanecer – o patriarcado (poder de uns sobre outras) e a violência contra as mulheres. O Brasil não carece de leis igualitárias; figuramos entre os países que mais protegem legalmente as mulheres. Mas entre a pena da lei e a cultura que sempre encarou com naturalidade o assédio, o estupro, a violência e a morte, há um longo caminho a percorrer. Neste texto onde historiamos os Direitos Humanos e a Cidadania e sua  relação com as mulheres nos deparamos com um foco de poder – o corpo feminino. Historicamente desqualificado, um corpo a ser utilizado, agredido, violado. Como falar em Direitos Humanos como direitos universais, em Cidadania para todos, se nos deparamos cotidianamente com a calamidade pública que é a violência contra a mulher? Paradoxalmente como falar em direitos humanos e ética, se este mesmo corpo agredido, assassinado é aquele  que produz seres humanos?


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(c) Rev. Ciênc. Hum. Educ., Frederico Westphalen - ISSN 1981-9250.

Qualis/CAPES 2017-2020: A4 - Educação; Ensino; Interdisciplinar

Prefixo DOI: 10.31512

E-mail: rhumanas@uri.edu.br

 

 * Contagem iniciou em 28/04/2019.

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