FACETAS DA HISTORIOGRAFIA KAINGÁNG: ENTREVISTA COM ÍTALA IRENE BASILE BECKER
Resumo
A profa. Ítala Becker à época da entrevista trabalhava como pesquisadora no Instituto Anchietano de Pesquisa em São Leopoldo. A ampla e reconhecida bibliografia sobre os Kaingáng e outros grupos indígenas, que vai citada nas notas[1], foi o que nos levou a visitar a historiadora nos tempos que éramos estudante de Teologia, no Instituto de Teologia e Pastoral de Passo Fundo (ITEPA). Fomos gentilmente recebidos em sua sala e em 18.05.1992 e nos oportunizou um diálogo que, consentido, foi gravado em áudio. A transcrição da fala revela uma conversa um tanto informal, que desenrolou-se sem maior sistematização em torno de temáticas que à época chamavam nossa atenção diante da efervescente realidade daqueles indígenas, sobretudo no norte do Estado do Rio Grande do Sul, que desencadeavam movimentos de retomada de suas terras. A questão da inculturação, isto é, a possibilidade de haver contato entre pessoas de diferentes culturas sem a parda de suas identidades, estava na ordem do dia. Hoje nos defrontamos com esse desafio na área da educação, na alfabetização indígena... Dada a relevância que o tema ainda vem tomando nos meios acadêmicos e o profundo conhecimento da interlocutora, achamos por bem publicar o diálogo, apenas interpolando algumas notas que esclareçam melhor o leitor.
[1]BECKER, Ítala I. “O índio Kaingang e a colonização alemã”. In: Simpósio de história da imigração e colonização alemã no Rio Grande do Sul,2. Anais... São Leopoldo: Rotermund, 1974. O índio Kaingáng no Rio Grande do Sul. Pesquisas – Antropologia, São Leopoldo: Instituto Anchietano de Pesquisas, n. 29,1976.
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Qualis/CAPES 2017-2020: A4 - Educação; Ensino; Interdisciplinar
Prefixo DOI: 10.31512
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* Contagem iniciou em 28/04/2019.