BANALIDADE DO MAL, PRODUÇÃO E VEICULAÇÃO DE DISCURSOS DE ÓDIO: E A UNIVERSIDADE COM ISSO?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31512/19819250.2021.22.01.121-123

Palavras-chave:

Liberdade de expressão. Discursos de ódio. Educação Superior.

Resumo

O objetivo deste texto é refletir sobre as responsabilidades da universidade como instituição republicana, frente a crescente normalização da barbárie discursiva, que se manifesta, por vezes, de forma explícita, por vezes de forma dissimulada, impactando decisivamente na vida contemporânea. Parto do pressuposto de que vivemos em um tempo avesso ao pensamento, no qual, discursos vão sendo formulados sem considerar suas consequências na ampla esfera social, bem como, sem tomar como referência o bem comum. O texto se subdivide em dois momentos. No primeiro, apresento uma breve reflexão sobre a banalidade do mal, partindo das contribuições de Hannah Arendt (1906-1975). No segundo, apresento argumentos na direção de tensionar as responsabilidades da universidade frente a este cenário, entendendo-a como instituição republicana que ainda pode contribuir para a construção de uma sociedade comprometida com o bem comum. Finalizo afirmando que a universidade não pode compactuar com narrativas que naturalizam o ódio, normalizam a agressividade, bem como, desacreditam e fazem desacreditar que a paz e o bem podem ser o motor das sociedades que existem em âmbito planetário.

Biografia do Autor

Ricardo Rezer, ESEF/UFPel

Realizou estudos de Pós-Doutorado no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (2018). Doutorado em Educação Física (2010) na Universidade Federal de Santa Catarina, com estágio na Universidade do Porto (Porto, Portugal). Atualmente é Professor Adjunto A da Escola Superior de Educação Física da Universidade Federal de Pelotas (ESEF/UFPel).

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Publicado

2021-07-05

Como Citar

Rezer, R. (2021). BANALIDADE DO MAL, PRODUÇÃO E VEICULAÇÃO DE DISCURSOS DE ÓDIO: E A UNIVERSIDADE COM ISSO?. Revista De Ciências Humanas, 22(1), 101–123. https://doi.org/10.31512/19819250.2021.22.01.121-123

Edição

Seção

Espaço Aberto