Formação Acadêmica Guineense No Brasil: Cooperação E Multiculturalismo
DOI:
https://doi.org/10.31512/rch.v17i28.2127Palavras-chave:
Guineense, Formação, Cooperação, Brasil, África.Resumo
O presente artigo revela o sentimento maior que move o jovem africano guineense a trilhar caminhos de uma formação superior fora do seu país que justifique seu progresso e ser um possível construtor das transformações socioeconômicas dos países envolvidos nessa cooperação. Imbuídos no mesmo anseio de ampliação dessa relação entre os países em questão, expõe-se os objetivos específicos da pesquisa registrados da seguinte forma: identificar o motivo da escolha do Brasil pelo jovem guineense; mensurar o peso da escolha do curso aos possíveis impactos de sua atuação no mercado brasileiro ou guineense; registrar a importância da ação desenvolvida pela iniciativa privada no segmento educacional, através da cooperação para uma sociedade brasileira e guineense mais justa e igualitária. Diante do exposto pelos objetivos da pesquisa é que se almeja saber se de fato, esse público, após todo o processo de formação, serão capazes de garantir contribuições que resultem nas profundas transformações sociais, políticas, econômicas em meio a tantos desafios aos quais atravessam os países envolvidos. Os resultados da pesquisa traram à tona uma série de reflexões sobre as relações estabelecidas entre Brasil e África.
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