PISTAS DE UMA INVESTIGACIÓN DE INSPIRACIÓN CARTOGRAFICA COM/SOBRE LOS NIÑOS:
ROMPIENDO LAS PERSPECTIVAS ADULTOCÉNTRICAS
DOI:
https://doi.org/10.31512/19825625.2025.20.36.280-296Palabras clave:
Estudos da infância, Pesquisa com/sobre crianças, AntiadultocentrismoResumen
Este artículo tiene como objetivo presentar reflexiones y análisis que movilicen (otros) modos posibles de vivir la investigación con/sobre los niños. Para eso, con base en los Estudios de la Infancia, se buscó traer algunos extractos de encuentros de la autora con 28 niños preescolares, que asistían a un CEMEI, ubicado en una ciudad del interior de São Paulo. Inspirados en la cartografía, desde una concepción deleuzo-guattariana, se mapearon tales encuentros, poniendo en agenda la participación efectiva de los niños en la investigación, en busca de aperturas que den visibilidad a sus discursos, sentimientos, deseos y vivencias. Entre muchos paisajes, se eligieron dos escenas que valoran los enunciados poéticos de los niños, por lo que se profundizaron algunos aspectos: lo que se ve y lo que se escapa; escollos y cambios–, que sin ofrecer certezas y respuestas, aportan reflexiones sobre el adultocentrismo en las investigaciones académicas. Se concluyó que hacer investigación con/sobre niños requiere compromiso ético-político hacia ellos, requiere respeto para no imponer una visión adultocéntrica, en fin, se entiende que es necesario tener sensibilidad para observar, escuchar, registrar y respetar sus narrativas, así como las relaciones con pares, con adultos y con diversas (in)materialidades.
Citas
ABRAMOWICZ, Anete; RODRIGUES, Tatiane C. Descolonizando as pesquisas com crianças e três obstáculos. Educação e Sociedade, Campinas, v. 35, n. 127, p. 461-474, abr./jun. 2014.
ALMEIDA, Tiago; COSTA, Luciano B. Cartografia infantil: enfoques metodológicos seguidos de experiências com crianças e jovens de Portugal e Brasil. Childhood & philosophy, Rio de Janeiro, v. 17, p. 01-24, fev. 2021.
BARBOSA, Maria Carmen S. Culturas infantis: contribuições e reflexões. Revista Diálogo Educ., Curitiba, v. 14, n. 43, p. 645-667, set./dez., 2014.
BARBOSA, Maria Carmen S.; DELGADO, Ana Cristina C.; TOMÁS, Catarina A. Estudos da infância, estudos da criança: quais campos? Quais teorias? Quais questões? Quais métodos? Revista Inter-Ação, Goiânia, v. 41, n. 1, p. 103-122, jan./abr. 2016.
BARBOSA, Maria Carmen S.; RICHTER; Sandra R. S. Entre Mia Couto e Michael Vandenbroeck: outra educação da infância por inventa. Anais da 36ª Reunião Nacional da ANPEd. Encontro realizado na cidade de Goiânia, GO, durante 29 de setembro a 02 de outubro de 2013.
BARROS, Laura P.; KASTRUP, Virgínia. Cartografar é acompanhar processos. In: PASSOS, Eduardo; KASTRUP, Virgínia; ESCÓSSIA, Liliana (orgs.). Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2009, p. 52-75.
BORBA, Angela M.; LOPES, Jader Janer M. Allan Prout: novas formas de compreender a infância. In: Especial Revista Educação: cultura e Sociologia da Infância. Editora Segmento, p. 28-41, 2013.
CAMPOS, Maria Malta. Por que é importante ouvir a criança? A participação das crianças pequenas na pesquisa científica. In: CRUZ, Silvia H. V. (org.). A criança fala: a escuta de crianças em pesquisas. São Paulo: Cortez, 2008, p. 35-42.
CECCIM, Ricardo B.; PALOMBINI, Analice L. Imagens da infância, devir-criança e uma formulação à educação do cuidado. Psicologia & Sociedade, v. 21, n. 3, p. 301-312, 2009.
CLARETO, Sônia M.; VEIGA, Ana Lygia V. S. Uma escrita de muitos ou uma escrita em travessia. In: CALLAI, Cristiana; RIBETTO, Anelice. (orgs.) Uma escrita acadêmica outra: ensaios, experiências e invenções. Rio de Janeiro: Lamparina, 2016, p. 31-47.
COSTA, Luciano B. A cartografia parece mais uma ética (e uma política) do que uma metodologia de pesquisa. Revista Paralelo 31, Pelotas, ed. 15, p. 10-35, dez. 2020.
DELEUZE, Gilles; GUATARRI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia, v.1. São Paulo: Ed. 34, 1995.
FARIA, Ana Lúcia G. de. Prefácio. In: FARIA, Ana Lúcia G. de; DERMATINI, Zélia B. F.; PRADO, Patrícia D. (Org.). Por uma cultura da infância: metodologias de pesquisa com crianças. 3 ed. Campinas: Autores Associados, 2002, p. xv-xvii.
FANTIN, Monica. A pesquisa com crianças e mídia na escola: questões éticas e teórico-metodológicas. In: GIRARDELLO, Gilka; FANTIN, Monica. (orgs.) Práticas culturais e consumo de mídias entre crianças. Florianópolis: UFSC/CED/NUP, 2009.
GALLO, Sílvio. Infância e poder: algumas interrogações à escola. In: KOHAN, Walter O. (org.) Devir-criança da filosofia: infância da educação. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010, p. 109-121.
GARCIA, Vanessa F.; SANTOS, Maria Walburga. Educação Infantil e estudos das relações étnico-raciais: apontamentos de uma crescente produção acadêmica. APRENDER - Cad. De Filosofia e Psic. da Educação, Vitória da Conquista, ano XIII, n. 21, p. 90-106, jan./jun., 2019.
GUATTARI, Félix. As creches e a iniciação. In: GUATTARI, Félix. Revolução Molecular: pulsações políticas do desejo. 3 ed. Editora Brasiliense, 1985, p. 50-55.
JAMES, Allison.; PROUT, Alan. A new paradigm for the sociology of childhood?: provenance, promise and problems. In: JAMES, Allison.; PROUT, Alan. Constructing and reconstructing childhood. London: Falmer, 1997.
KOHAN, Walter O. Entre Deleuze e a educação. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 4, n. 1, p.123-130, jul./dez.2002.
LAPOUJADE, Davi. As existências mínimas. São Paulo, n-1 Edições. 2017.
LOPES, Jader Janer. M. Geografia e Educação Infantil: espaços e tempos desacostumados. Porto Alegre: Mediação, 2018.
LUFT, Hedi M.; RODRIGUES, Anelise de O.; SOUZA, Adão E. de. Mediação pedagógica e amorosidade na educação básica. Revista Literatura em Debate, v.19, n. 33, p. 42-55, jan./jun. 2024. Disponível em: https://revistas.fw.uri.br/literaturaemdebate/article/view/4752/3489. Acesso em: 13 jan. 2025.
MARTINS FILHO, Altino José; PRADO, Patrícia D. (orgs.) Das pesquisas com crianças à complexidade da infância. São Paulo: Autores Associados, 2020.
MESOMO, Aliandra C. Educação e infância: ensaio sobre poder e controle. Nuances Estudos sobre Educação, ano X, v.11, n.11/12, p. 99-113, jan./jun. e jul./dez. 2004.
OLIVEIRA, Thiago R. M. de; PARAÍSO, Marlucy A. Mapas, dança, desenhos: a cartografa como método de pesquisa em educação. Pro-Posições, Campinas, v. 23, n. 3 (69), p. 159-178, set./dez., 2012.
PINTO, Manuel; SARMENTO, Manuel J. (org.). As Crianças: contextos e identidades. Braga: Centro de Estudos da Criança, Universidade do Minho, Portugal, 1997.
PROUT, Alan. Reconsiderando a nova sociologia da infância. Cadernos de pesquisa, v. 40, n. 141, p. 729-750, set./dez., 2010.
SANTOS, Solange E. dos; SANTIAGO, Flávio. (Des) construindo metodologias com crianças pequenininhas: incitações sociológicas Sul-Sul. In: FERREIRA, Fernando I. et al. (orgs.). Atas do II Seminário Luso-Brasileiro de Educação de Infância: “Investigação, formação docente e culturas da infância”. Santo Tirso: White Books, v. 1, 2016, p. 736-745.
SANTOS, Solange E. dos; ANJOS, Cleriston I. dos; FARIA, Ana Lúcia G. de. A criança das pesquisas, a criança nas pesquisas... a Criança faz pesquisa? Revista Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 13, n. 25, p. 158-175, maio/ago. 2017.
SOARES, Natália F. A investigação participativa no grupo social da infância. Currículo sem Fronteiras, v.6, n.1, p.25-40, jan./jun., 2006.
RAMA, Sharmla. Prefácio. In: CASTRO, Lucia R. de. Infâncias do sul global: experiências, pesquisa e teoria desde a Argentina e o Brasil. Salvador: EDUFBA, 2021.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia

O trabalho Revista Literatura em Debate de Revista Literatura em Debate foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 3.0 Não Adaptada.
A submissão de artigos, resenhas e trabalhos de escrita criativa significa que o autor(es) está(ão) cedendo gratuitamente à revista direitos autorais para publicação dos textos e concordando com as normas de submissão apresentadas pelo periódico.
Em caso de republicação, solicita-se apenas referendar o ano e volume de nossa revista onde ocorreu a publicação inicial.