AVALIAÇÃO COMO PODER REGULADOR: A CONCEPÇÃO DE PROFESSORES DE PEDAGOGIA
DOI:
https://doi.org/10.31512/rch.v15i24.1258Palavras-chave:
Avaliação. Formação de Professores. Ensino Superior.Resumo
RESUMO: A avaliação como força histórica, cultural e política, provoca reflexos na prática do cotidiano escolar, apresenta-se como um poder instituído e se faz necessário refletir sobre suas representações e valores para o profissional da educação. O objetivo deste artigo é discutir sobre avaliação como poder regulador, a partir das concepções de professores sobre a avaliação escolar em comparação com o projeto político pedagógico. Foi realizada uma pesquisa com vinte professores de um curso de Pedagogia, perguntando sobre a concepção de avaliação frente ao projeto pedagógico institucional. De modo geral os professores responderam que entendem a avaliação desconectada com o projeto político, e que, no entanto deveria ter uma ação integrada, com participação mais intensa do próprio docente para os processos avaliativos com os alunos. Avaliação entendida como objeto de poder quase sempre gera conflitos, ansiedades, transtornos e consequentemente, questões entrelaçadas nas relações entre professores e alunos, e análises provocativas, entender a concepção de professores sobre a avaliação, parece ser um passo importante para refletir possibilidades de mudanças nas relações escolares. Para tanto, orientar as práticas pedagógicas e redefinir continuamente os objetivos, as metas, acadêmicas e em sala de aula, no contexto sócio- econômico e social, exigem estudos e pesquisas científicas. Palavras-chave: Avaliação. Formação de Professor. Ensino Superior.Referências
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Vera Lúcia da Silva. Um estudo das Concepções e das Decisões avaliativas no Curso de Pedagogia. Dissertação de Mestrado, PUC- Campins, 2004, p.
ALVES, Rubem. O preparo do educador. In: Brandão, C.R. (Org.). O educador: vida e morte: escritos sobre uma espécie em extinção. 7. Ed. Rio de Janeiro: Graal, 1986. P. 18; 28.
______. Filosofia da Ciência: Introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Brasiliense, 1981.
BERTAGNA, Regiane Helena. Avaliação da aprendizagem escolar: a visão de alunos de lê quatro séries do Ensino Fundamental. Dissertação de Mestrado. Campinas, SP: UNICAMP, 1997.
DE SORDI, M. R. L. O imperativo ético do bom uso da Avaliação no Planejamento Educacional. Campinas: Série Acadêmica, PUC, 1999.
______. A prática da avaliação no ensino superior: uma experiência na enfermagem. São Paulo: Cortez, 1995. P. 30, 32, 33, 34, 122.
DIAS SOBRINHO, J. Avaliação da Educação Superior. Petrópolis: Vozes, 2000. P. 5; 7.
______. Universidade e avaliação: entre a ética e o mercado. Florianópolis: Insular, 2002.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: GRAAL, 2001. P. 89; 106.
FREIRE, P. Conscientização: Teoria e prática de libertação. São Paulo: Moraes, 1980. P. 34.
______. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. (Coleção Leitura). São Paulo: Paz e Terra, 2000.
FREITAS, Luiz Carlos de. Ciclos, seriação e avaliação: confronto de lógicas. São Paulo: Moderna, 2003 (Coleção Cotidiano Escolar).
GIMENO SACRISTÁN, J; PÉREZ GÓMEZ, A. Comprender y transformar lá enseñanza. Madrid: Adiciones Marata, 1992. P. 32.
HOFFMANN, Jussara M. L. Avaliação: Mito e desafio. Uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: Educação e Realidade, 1991. P. 20.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 2000. P. 36.
MAGALHÃES, D.N. Intergeracionalidade e Cidadania. In: Paes S. P. (org.). Envelhecer com Cidadania: Quem sabe um dia, Rio de Janeiro: CBCISS; ANG/Seção Rio de Janeiro, 2000.
Endereço dos autores
-Vera Lúcia da Silva Almeida
Rua: Izaura A.C. Ribeiro(6), 193 –Bairro: Nova Alegria
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
O trabalho Revista de Ciências Humanas de Revista de Ciências Humanas foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais ao âmbito desta licença em http://revistas.fw.uri.br/index.php/revistadech.