REFLEXÕES SOBRE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E OS SENTIDOS DA PRÁTICA EDUCATIVA NA CONTEMPORANEIDADE

Autores

  • Márcia Amaral Corrêa Ughini Villarroel Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Sertão

DOI:

https://doi.org/10.31512/19819250.2023.24.02.35-48

Palavras-chave:

Inteligência artificial, educação, ensino, espiritualidade laica, tecnologias.

Resumo

Este texto apresenta um ensaio reflexivo sobre o desenvolvimento e a inserção da inteligência artificial (IA) no contexto educacional vigente. Descreve o conceito de inteligência artificial, suas caracterizações, aplicações, desafios e limitações na área da educação. Problematiza o papel das instituições formadoras em uma sociedade com avanços tecnológicos constantes, promovendo o debate para a necessidade de que a escola reoriente seu trabalho formativo, passando a ter como foco, do ponto de vista da atuação sobre o discente, o desenvolvimento pleno do que é considerado “tipicamente humano”. Por fim, ancorado nas ideias de Luc Ferry (2012) defende a formação humana para uma espiritualidade laica como princípio inegociável da atuação educativa.

Biografia do Autor

Márcia Amaral Corrêa Ughini Villarroel, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Sertão

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1993), especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional (Unip e EPSIBA/Argentina), mestrado em História e Filosofia da Educação pela Universidade de São Paulo (1998) e doutorado em Psicologia e Educação pela Universidade de São Paulo (2003). Atualmente é professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Sertão e Docente Permanente do Mestrado Profissional em Informática na Educação do IFRS Campus Porto Alegre.

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Publicado

2023-12-01

Como Citar

Villarroel, M. A. C. U. (2023). REFLEXÕES SOBRE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E OS SENTIDOS DA PRÁTICA EDUCATIVA NA CONTEMPORANEIDADE. Revista De Ciências Humanas, 24(2), 35–48. https://doi.org/10.31512/19819250.2023.24.02.35-48