VISIBILIDADE FEMININA PELAS PERSPECTIVAS DE GÊNERO E CURRÍCULO COMO INSTRUMENTO DE DESCONSTRUÇÃO DAS DESIGUALDADES

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.31512/19819250.2024.25.02.75-97

Palabras clave:

visibilidade feminina, ciência, perspectivas de gênero, currículo.

Resumen

As mulheres foram historicamente invisibilizadas em todos os setores da sociedade, tendo sido trancadas nos seus lares e tolhidas de participar dos espaços públicos. Mesmo no privado, em suas casas, naquele único lugar que foi oferecido a elas, eram e continuam sendo invisíveis. Discursos em diferentes setores sociais reafirmam e visam manter o poder dos homens sobre as mulheres, objetivando a manutenção da invisibilidade e a submissão feminina. A escola é um local onde as diversidades transitam, e dependendo de como essas instituições constroem seu currículo ele pode servir como uma ferramenta de manutenção e reprodução do poder hegemônico. Nessa pesquisa iremos refletir sobre discursos que envolvem a temática gênero ancoradas nas perspectivas científicas estabelecidas pela historiadora Joan Scott, bem como pensar os currículos para que sirvam como um instrumento de desconstrução das desigualdades. Esta é uma pesquisa qualitativa de estudo bibliográfico que tem por objetivo visibilizar o feminino nas suas diferentes perspectivas. Para tanto, ao longo dessa escrita, iremos apresentar como o tema gênero entrou na ciência; examinar as perspectivas que envolvem esse conceito, bem como o currículo escolar. Constatamos que visibilizar o feminino passa por desnaturalizar o que é dado como biológico, e no uso dos conhecimentos científicos sobre interrelações das perspectivas de gênero para romper com as relações de poder entre os gêneros. Além disso, identificamos que abordar o currículo como um instrumento de desconstrução de desigualdades de gênero é uma forma de resistência.

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Publicado

2024-08-07

Cómo citar

Sagrilo, T. C., & Brittes, L. R. (2024). VISIBILIDADE FEMININA PELAS PERSPECTIVAS DE GÊNERO E CURRÍCULO COMO INSTRUMENTO DE DESCONSTRUÇÃO DAS DESIGUALDADES. Revista De Ciências Humanas, 25(2), 75–97. https://doi.org/10.31512/19819250.2024.25.02.75-97