FORMAÇÃO E INFLUÊNCIAS ATUAIS NA REGIÃO DO MÉDIO ALTO URUGUAI- RIO GRANDE DO SUL

Autores/as

  • Sirlei Rossoni
  • Fernando Panno
  • Elidiomar dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.31512/rch.v7i9.296

Resumen

A região do Médio Alto Uruguai está compreendida, quase toda ela, na zona de florestas que, praticamente, até o início do século XX, ficou inexplorada e que foi objeto da última ocupação territorial
do solo rio-grandense, resultado do terceiro ou quarto deslocamento dos descendentes de imigrantes. É, ao mesmo tempo, uma região que se apresenta como expulsora dos elementos que não encontram suficientes condições e meios para a sua sobrevivência e o seu desenvolvimento. Sua configuração sócio-econômica e cultural se delineou e está se explicitando sob a influência de dois movimentos que se interpenetram: o local e o regional. Essa inter-relação regional/local se realiza em quatro dimensões: a espacial, representada pela territorialização específica das atividades econômicas; a organizacional, representada pelas estratégias de produção, cooperação e coordenação dos agentes locais em ação; a tecnológica, representada pela diversidade dos sistemas de produção e a institucional, representada pelas regras que controlam a tomada das decisões. Na proposta de estudo que segue, sobre a formação e as influências da região, pretende-se contribuir para a desmistificação de alguns paradigmas que perduram nas  explicações clássicas sobre o “desenvolvimento” da região. Busca-se compreender o homem que a formou, nas suas múltiplas dimensões - étnicas, políticas, culturais e econômicas – para desvendar a realidade regional, na sua dinâmica, nos seus contrapontos, nas suas práticas socioculturais e nas suas representações. Busca-se, outrossim, novos caminhos para as
pesquisas sobre região, para abrir novas perspectivas de resgate da sua história.

Publicado

2012-09-13

Cómo citar

Rossoni, S., Panno, F., & dos Santos, E. (2012). FORMAÇÃO E INFLUÊNCIAS ATUAIS NA REGIÃO DO MÉDIO ALTO URUGUAI- RIO GRANDE DO SUL. Revista De Ciências Humanas, 7(9), p. 147–162. https://doi.org/10.31512/rch.v7i9.296

Número

Sección

Dossiê