FACETAS DA HISTORIOGRAFIA KAINGÁNG: ENTREVISTA COM ÍTALA IRENE BASILE BECKER

Autores/as

  • Breno Antônio Sponchiado URI/Câmpus de Frederico Westphalen

DOI:

https://doi.org/10.31512/rch.v17i29.2451

Resumen

A profa. Ítala Becker à época da entrevista trabalhava como pesquisadora no Instituto Anchietano de Pesquisa em São Leopoldo. A ampla e reconhecida bibliografia sobre os Kaingáng e outros grupos indígenas, que vai citada nas notas[1], foi o que nos levou a visitar a historiadora nos tempos que éramos estudante de Teologia, no Instituto de Teologia e Pastoral de Passo Fundo (ITEPA). Fomos gentilmente recebidos em sua sala e em 18.05.1992 e nos oportunizou um diálogo que, consentido, foi gravado em áudio. A transcrição da fala revela uma conversa um tanto informal, que desenrolou-se sem maior sistematização em torno de temáticas que à época chamavam nossa atenção diante da efervescente realidade daqueles indígenas, sobretudo no norte do Estado do Rio Grande do Sul, que desencadeavam movimentos de retomada de suas terras. A questão da inculturação, isto é, a possibilidade de haver contato entre pessoas de diferentes culturas sem a parda de suas identidades, estava na ordem do dia. Hoje nos defrontamos com esse desafio na área da educação, na alfabetização indígena... Dada a relevância que o tema ainda vem tomando nos meios acadêmicos e o profundo conhecimento da interlocutora, achamos por bem publicar o diálogo, apenas interpolando algumas notas que esclareçam melhor o leitor.


[1]BECKER, Ítala I. “O índio Kaingang e a colonização alemã”. In: Simpósio de história da imigração e colonização alemã no Rio Grande do Sul,2. Anais... São Leopoldo: Rotermund, 1974. O índio Kaingáng no Rio Grande do Sul. Pesquisas – Antropologia, São Leopoldo: Instituto Anchietano de Pesquisas, n. 29,1976.

Publicado

2017-04-11

Cómo citar

Sponchiado, B. A. (2017). FACETAS DA HISTORIOGRAFIA KAINGÁNG: ENTREVISTA COM ÍTALA IRENE BASILE BECKER. Revista De Ciências Humanas, 17(29), 143–151. https://doi.org/10.31512/rch.v17i29.2451