DESAFIOS DE PROFESSORES DO SEXO MASCULINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM OLHAR SOBRE AS PESQUISAS

Authors

DOI:

https://doi.org/10.31512/19819250.2020.21.02.25-42

Keywords:

Professores homens, Docência, Educação Infantil

Abstract

Pode se perceber, nos últimos anos, o aumento gradativo da presença de professores do sexo masculino na educação infantil, etapa esta que constitui a primeira fase da educação básica brasileira. Dessa forma, este estudo buscou apresentar e analisar as produções acadêmicas a respeito da docência de professores homens na educação infantil.  Trata-se de um trabalho de revisão sistemática do tipo estado da arte, em três bancos de dados: Banco de Dissertações e Teses da CAPES; Trabalhos das reuniões da ANPEd; periódicos específicos em Educação com Qualis A1. Abarcou-se pesquisas desenvolvidos entre 2010 e 2018. Pode se perceber a escassez de trabalhos na temática da docência masculina na educação infantil. Os resultados mostram que os professores homens da educação infantil enfrentam diversos desafios, como o olhar de desconfianças pelos colegas da escola e da sociedade, olhar de estranhamento na escola, vigilância exacerbada limitações impostas no trabalho, entre outros desafios.  Diante desse cenário, pode se dizer que tais apontamentos são muito importantes para que se tenha a conscientização de que não existe espaço preestabelecido para homem ou mulher e que ambos são capazes.

Author Biographies

Glauber César Cruz Custódio, Escola Estadual de Ouro Preto/ Secretaria de Estado de Educação/ Governo de Minas

Mestre em Educação pela Universidade Federal de Ouro Preto (2018). Possui Especialização em Educação Inclusiva pela Universidade Cândido Mendes (2017/2017). Pedagogo pelo Centro Universitário Internacional (2020). Graduado em Educação Física bacharelado pela Universidade Federal de Ouro Preto (2016). Graduado em Educação Física Licenciatura pela Universidade Federal de Ouro Preto (2014). Membro do grupo de Pesquisa sobre Formação e Profissão Docente (FOPROFI/DEEDU/UFOP). Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas Pedagógicas em Educação Física (GEPPEF). Ex bolsista PROBIC-FAPEMIG de iniciação científica pelo grupo de estudos do Laboratório de Estudos Pedagógicos em Educação Física (LEPEF) no Centro Desportivo da Universidade Federal de Ouro Preto, MG. Professor de Educação Física do ensino fundamental e médio da rede estadual de Minas Gerais. Professor preceptor do Programa de Residência Pedagógica - PRP.

Jairo Antonio da Paixão, Universidade Federal de Viçosa - UFV

Pós-doutorado pela Universidade Federal de Viçosa (2012). Doutorado em Educação pela Ibero-Amercican University (2018). Doutorado em Ciência do Desporto pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (2010). Mestrado em Educação pela Ibero-American University (2018). Mestrado em Educação pela Universidade do Oeste Paulista (2005). Especialização em Educação pela Universidade Federal de Viçosa (2005). Especialização em Orientação Educacional pelas Faculdades Integradas de Jacarepaguá (2002). Especialização em Pedagogia do Esporte pelas Faculdades Integradas AVM de Brasília (2014). Graduação em Pedagogia (Licenciatura) pela Universidade Federal de Viçosa (2002). Graduação em Educação Física (Licenciatura e Bacharelado) pela Universidade Federal de Viçosa (1997). Atualmente é professor da Universidade Federal de Viçosa, MG. Professor do Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal de Viçosa na linha de pesquisa Educação pública: sujeitos e práticas. Integra o Comitê de Ética em Pesquisas com Humanos da UFV. Coordena o Curso de Licenciatura em Educação Física. Coordena o Grupo de Estudos e Pesquisas Pedagógicas em Educação Física (GEPPEF) no Curso de Licenciatura em Educação Física no Departamento de Educação Física na Universidade Federal de Viçosa, MG. Coordena o Programa Residência Pedagógica - Educação Física, Campus Viçosa, MG.

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Published

2021-02-09

How to Cite

Custódio, G. C. C., & Paixão, J. A. da. (2021). DESAFIOS DE PROFESSORES DO SEXO MASCULINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM OLHAR SOBRE AS PESQUISAS. Revista De Ciências Humanas, 21(2), 25–42. https://doi.org/10.31512/19819250.2020.21.02.25-42