BIBLIOTECAS COMUNITÁRIAS E O ACESSO À EDUCAÇÃO NOS TERRITÓRIOS
DOI:
https://doi.org/10.31512/19819250.2025.26.01.225-246Palavras-chave:
Bibliotecas comunitárias, Educação não formal, Cidadania, TerritórioResumo
Este trabalho tem como objetivo refletir sobre o papel social das bibliotecas comunitárias no acesso à educação de forma contínua e permanente ao longo da vida, especialmente nas comunidades e territórios em que estão inseridas e se mostram essenciais. Isso ocorre porque, frequentemente, o Estado negligencia as áreas periféricas das cidades, seja por meio da precarização, seja pela inexistência de espaços culturais, educativos e de lazer, como bibliotecas, museus e teatros. Nesse contexto, os conceitos de território e cidadania emergem e se interconectam, sendo abordados sob diferentes perspectivas e níveis de complexidade. O coletivo, ao afirmar suas identidades, identifica lacunas, como a escassez de acesso à leitura e à informação, e, por meio de diversos movimentos, organiza-se e age em busca da emancipação e transformação social, bem como da garantia de seus direitos e cidadania. O papel social das bibliotecas comunitárias é destacado como o de espaços de pertencimento e promotores de equidade no acesso à leitura e à informação. Nesse processo, as práticas educativas, por meio da educação não formal, têm como base a proposta de uma educação permanente e continuada, que transcende os muros escolares, onde a leitura do mundo antecede a leitura da palavra, configurando-se como uma educação para a vida.
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