POLÍTICA EDUCACIONAL: PARA ALÉM DA RACIONALIDADE ECONÔMICA - QUESTIONANDO A ENTURMAÇÃO / EDUCATIONAL POLICY: BEYOND ECONOMIC RATIONALITY – QUESTIONING SCHOOL GROUPING

Autores

  • Ana Paula Duso Acadêmica do Curso de Pedagogia e Bolsista do Projeto de Iniciação Cientifica PIBIC/CNPq.
  • Edite Maria Sudbrack Profª Dra da URI-Campus de Frederico Westphalen-RS.

DOI:

https://doi.org/10.31512/rch.v10i15.407

Palavras-chave:

Política Educacional. Ciclo de Políticas. Gestão Educacional.

Resumo

Esta pesquisa, que tem como tema Políticas Educacionais: Uma Análise dos Efeitos da Enturmação no Ensino Fundamental da Região Norte do Rio Grande do Sul – Uma Reflexão Necessária, está situada na necessidade de avaliar e analisar os processos de
formação de turmas no Ensino Fundamental da Rede Estadual de Ensino na Região Norte do Rio Grande do Sul. Na perspectiva do Ciclo de Políticas de Ball e Bowe (apud MAINARDES, 2006), atentamos para os impactos de tais medidas. Diante disto, constam no trabalho reflexões sobre aspectos, tais como política educacional, gestão educacional, ciclo de políticas, que estão, diretamente, ligados com o tema. Reforçamos no estudo que as políticas educacionais objetivam atender às diferenças entre as classes sociais, próprias de países capitalistas, visando a fazer frente às necessidades mais prementes da população. Como cabe
ao Estado a função de regulação e de manutenção do bem-estar dos cidadãos, estas medidas devem assegurar os direitos básicos dos indivíduos, tais como saúde, educação, segurança. A
viabilização das Políticas Educacionais dá-se através da Gestão Educacional, fundamental na qualificação do processo democrático. A escola, enquanto instituição, deve buscar subsídios
que lhe darão suporte para a prática da gestão educacional dentro do espaço macro e micro, numa visão de totalidade. Este relato vale-se, também, das categorias do ciclo de políticas,
denominação dada pelos pesquisadores ingleses da área de Políticas Educacionais, Stephen Ball e Richard Bowe (apud MAINARDES, 2006). Podemos concluir, preliminarmente, a
partir das análises, que grande parte dos gestores entrevistados é contrário à medida educacional em estudo, salientando que a mesma poderá trazer consequências negativas para a educação nas escolas estaduais, entre elas podemos citar a queda da qualidade do ensino e o aumento da evasão e repetência. Numa turma que possui um número elevado de alunos ficam prejudicados o atendimento individualizado, a aprendizagem, a avaliação e a interação professor-aluno, aluno-aluno, já que, por vezes o estudante já está integrado numa turma e terá que se adaptar a outra com novos alunos.

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Publicado

2012-10-31

Como Citar

Duso, A. P., & Sudbrack, E. M. (2012). POLÍTICA EDUCACIONAL: PARA ALÉM DA RACIONALIDADE ECONÔMICA - QUESTIONANDO A ENTURMAÇÃO / EDUCATIONAL POLICY: BEYOND ECONOMIC RATIONALITY – QUESTIONING SCHOOL GROUPING. Revista De Ciências Humanas, 10(15), p. 21–42. https://doi.org/10.31512/rch.v10i15.407

Edição

Seção

Dossiê