A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC) E A EDUCAÇÃO BÁSICA: APRENDER A APRENDER COMO CAMINHO PARA APRENDER A PENSAR

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31512/19819250.2021.22.02.116-131

Palavras-chave:

Filosofia da Educação, Educação básica, Ensino, Aprendizagem, Máquina de Calcular.

Resumo

Este ensaio tem como objetivo analisar as possíveis relações entre o ensinar e o aprender na proposição que se encontra presente na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A partir do BNCC, a pergunta central deste ensaio é se é viável a proposição de usar máquina de calcular no ensino fundamenta para o ensino da matemática. O método utilizado para a construção deste estudo tem como proposição investigativa a teoria crítica para analisar o campo educacional. Conclui-se que o ato de inserir, precocemente, o uso da máquina de calcular no ensino da matemática não se encontra fundamentado nas teorias de aprendizagem e, portanto, pode indicar apenas elemento de modismo pedagógico relacionado ao uso das tecnologias digitais. Torna-se preocupante a precarização do ensino escolar, em que os resultados dessas ações do modismo pedagógico podem impedir a constituição do sujeito reflexivo no permanente trabalho na experiência do pensamento como lugar do aprender a pensar.

Biografia do Autor

Rogério Rodrigues, Universidade Federal de Itajubá - UNFEI

Graduação em Educação Física - UNESP 1987

Mestre em Educação - UNICAMP - 1997

Doutor em Educação - UNICAMP - 2004

Pós Doutor em Filosofia da Educação - 2017

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Publicado

2021-07-26

Como Citar

Rodrigues, R. (2021). A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC) E A EDUCAÇÃO BÁSICA: APRENDER A APRENDER COMO CAMINHO PARA APRENDER A PENSAR. Revista De Ciências Humanas, 22(2), 116–131. https://doi.org/10.31512/19819250.2021.22.02.116-131