LITERATURA INFANTOJUVENIL NEGRA COMO DISPARADORA DE EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA, LETRAMENTOS DIGITAIS E LITERÁRIOS

Autores/as

Palabras clave:

Literatura infantojuvenil negra. Letramentos digitais e literários. Educação antirracista. Pesquisa-formação.

Resumen

O artigo é resultado de uma pesquisa de mestrado com crianças do Ensino Fundamental de uma escola pública municipal, com o objetivo de analisar os letramentos digitais e literários em uma prática pedagógica de transmidiação literária. A metodologia utilizada é a pesquisa-formação na cibercultura em Santos (2014), por meio da qual buscamos o diálogo entre as apropriações das dimensões dos letramentos digitais e literários mobilizadas pelas crianças com as atitudes antirracistas propostas por Ribeiro (2019). Os resultados mostraram que a narrativa transmídia da obra literária possibilitou um processo formativo dialógico e reflexivo com relação às noções de gênero, raça e classe. Concluímos que a literatura infantojuvenil negra é importante nas práticas pedagógicas e formativas de crianças e professores, pois oportuniza desenvolver a leitura crítica a respeito da racialização dos espaços de poder, identidades, preconceitos e estereótipos que compõem o imaginário social, ampliando as perspectivas históricas.

Biografía del autor/a

Marta da Conceição de Paula, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

Doutoranda em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso(UFMT), Mestra em Educação (UFMT). Graduada em Pedagogia (2008) com especialização em Educação Infantil e Séries Iniciais (2012), especialização em Mídias Digitais para a Educação (2019). Professora da Prefeitura Municipal de Cuiabá, com experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Infantil, Séries Iniciais Alfabetização/Letramento, Programa Mais Educação e Coordenação Pedagógica.

Terezinha Fernandes, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

Professora Associada da Universidade Federal de Mato Grosso - Brasil (ingresso em 2006). Pós-doutora em Educação pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2020-2021). Doutora em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (2012-2016), com Doutoramento Sanduíche na Universidade Aberta (UAb), Portugal (2014-2015), bolsa Prodoutoral Docente Capes (2012-2013 e 2016) e bolsa Doutorado SWE CNPq-Ciência sem Fronteiras (2014-2015). Mestre em Educação pela UFMT (2004-2006). Especialista em Formação de Orientadores para EaD pela UFMT (2002) e em Psicopedagogia (2000). Licenciada em Pedagogia (1997). Atua na docência na graduação (presencial e EaD) nas áreas de Múltiplas Linguagens: Alfabetização, Letramentos e Literatura Infantil; Introdução a EaD, Seminários Temáticos, Práticas Pedagógicas e Ensino/Estágio, Trabalho de Conclusão de Curso. Atuou no curso de Pedagogia Acordo Brasil-Japão nas disciplinas de Introdução a EaD, Múltiplas Linguagens e Estágio (2009-2012). Atua na docência no Programa de Pós-graduação em Educação, na linha de pesquisa Organização Escolar, Formação e Práticas Pedagógicas, nas disciplinas de Pesquisa em Educação I e II, Seminário Avançado I e II, Pesquisa em Ciências da Educação e na Orientação a estudantes de Mestrado e Doutorado. Na Área de gestão acadêmica Coordenou polos de EaD 2000-2023; Seção de EaD/SETEC (2018/2029); Curso de Aperfeiçoamento EaD Internacional Brasil-Japão (2018); Curso de Graduação em Pedagogia EaD (2010-2012); Núcleo de EaD - NEAD (2018-2020); Seção Temática da Revista Pública de Educação da UFMT (2022-2023). Pesquisa nas temáticas: Cibercultura, Cultura Digital, EaD, Educação On-line, Tecnologias Digitais, Letramentos Digitais, Letramentos Literários, Multiletramentos Críticos e Ciberfeminismos Plurais. Participa dos Grupos de Pesquisa Lêtece-UFMT e GpDoc-UFRRJ, ambos no CNPq. Coordena projeto de pesquisa registrado na Propeq/UFMT/Grupo de estudos livres Quintas Ciberfeministas. Coordenou (pro tempore) o Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE) da UFMT (13/03/2023 a 12/04/2023). Coordenadora do programa de Pós-graduação em Educação (PPGE) gestão 2023-2025.

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Publicado

2023-09-19

Cómo citar

de Paula, M. da C., & Fernandes, T. (2023). LITERATURA INFANTOJUVENIL NEGRA COMO DISPARADORA DE EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA, LETRAMENTOS DIGITAIS E LITERÁRIOS. Revista Literatura Em Debate, 17(30), 41–55. Recuperado a partir de https://revistas.fw.uri.br/literaturaemdebate/article/view/4514

Número

Vol. 17 Núm. 30 (2022): Leitura literária mediada por tecnologias digitais

Sección

ARTIGOS

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