BANALIDADE DO MAL, PRODUÇÃO E VEICULAÇÃO DE DISCURSOS DE ÓDIO: E A UNIVERSIDADE COM ISSO?

Ricardo Rezer

Resumo


O objetivo deste texto é refletir sobre as responsabilidades da universidade como instituição republicana, frente a crescente normalização da barbárie discursiva, que se manifesta, por vezes, de forma explícita, por vezes de forma dissimulada, impactando decisivamente na vida contemporânea. Parto do pressuposto de que vivemos em um tempo avesso ao pensamento, no qual, discursos vão sendo formulados sem considerar suas consequências na ampla esfera social, bem como, sem tomar como referência o bem comum. O texto se subdivide em dois momentos. No primeiro, apresento uma breve reflexão sobre a banalidade do mal, partindo das contribuições de Hannah Arendt (1906-1975). No segundo, apresento argumentos na direção de tensionar as responsabilidades da universidade frente a este cenário, entendendo-a como instituição republicana que ainda pode contribuir para a construção de uma sociedade comprometida com o bem comum. Finalizo afirmando que a universidade não pode compactuar com narrativas que naturalizam o ódio, normalizam a agressividade, bem como, desacreditam e fazem desacreditar que a paz e o bem podem ser o motor das sociedades que existem em âmbito planetário.

Palavras-chave


Liberdade de expressão. Discursos de ódio. Educação Superior.

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Revista de Ciências Humanas - Educação, Frederico Westphalen, RS

ISSN 1981-9250

Qualis/CAPES 2017-2020: A4 - Educação; Ensino; Interdisciplinar

Prefixo DOI: 10.31512

E-mail: rhumanas@uri.edu.br

 

 * Contagem iniciou em 28/04/2019.

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