EDUCAÇÃO E TRABALHO COMO UM PROCESSO DE EMANCIPAÇÃO HUMANA: PROPOSTA DE ECONOMIA SOLIDÁRIA COM TRABALHADORES(AS) APENADOS(AS)

Márcia Alves da Silva

Resumo


Esse artigo aborda o caráter educativo do processo de trabalho que tem sido implementado no Presídio Regional de Pelotas com a população carcerária. Trata-se de uma iniciativa na área de economia solidária, que tenta aglutinar várias atividades produtivas que estão acontecendo nesse espaço. Sendo assim pretendo, inicialmente,buscar compreender historicamente a constituição das prisões enquanto instituições que detêm a função primordial de promover a exclusão de pessoas dos espaços sociais, na lógica da constituição do Estado moderno. A seguir, procuro problematizar o conceito de cidadania, tão em voga quando se aborda temas ligados a grupos excluídos, demonstrando seu vínculo com o trabalho na perspectiva do capital e as lacunas que, em função desse atrelamento, esse conceito denota, tornando-o, assim, potencialmente limitador de uma perspectiva emancipadora e humanista. Na seqüência, procuro demonstrar a proposta de economia solidária como uma nova lógica de trabalho e de produção em oposição ao modelo de acumulação capitalista e
enquanto possibilitadora de emancipação humana para a população carcerária e, por fim, encerro o artigo trazendo à luz da discussão o papel e as potencialidades da educação, especificamente da educação popular, enquanto pedagogia viável em um processo de emancipação dos(as) detentos(as) a partir da produção coooperativa.


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Direitos autorais




Revista de Ciências Humanas - Educação, Frederico Westphalen, RS

ISSN 1981-9250

Qualis/CAPES 2017-2020: A4 - Educação; Ensino; Interdisciplinar

Prefixo DOI: 10.31512

E-mail: rhumanas@uri.edu.br

 

 * Contagem iniciou em 28/04/2019.

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