ENSINO SUPERIOR: REFLEXÕES SOBRE A UNIVERSIDADE DOS NOSSOS DIAS
Resumo
Este trabalho propõe uma discussão acerca da Reforma Universitária, focalizando a visão de Marilena Chauí (2003), Luiz A.
Cunha (2003), Cristovam Buarque (2003)e Boaventura de Sousa Santos (2004), numa tentativa de posicionamento em relação ao Ensino Superior Brasileiro e a proposta original de Reforma Universitária, apresentada pelo atual Governo Federal. As posições encontradas, ao se tratar da questão, são as mais diversas, trazendo desde a crítica contundente ao modelo em que se transformou a instituição universitária até a defesa veemente por novos rumos, na efetivação da Reforma Universitária colocando em pauta a proposta de novos horizontes para a Educação Superior. Refletindo sobre as diferentes posições concordase que a educação
não pode ser entendida como bem de troca, como mercadoria, mas que se constitui num bem social que precisa estar a serviço da humanização e na busca permanente de soluções para os problemas sociais vividos nas diferentes épocas. Assim, entende-se
que a Reforma Universitária, mais do que um documento legal deve representar uma profunda revisão no conceito de Universidade, de Ensino Superior, separando o que é fruto da expansão mercadológica, simplesmente, das propostas sérias em torno do Ensino Superior de qualidade para todos, tendo a educação como um bem público e como parte constituinte de um projeto de nação.
Cunha (2003), Cristovam Buarque (2003)e Boaventura de Sousa Santos (2004), numa tentativa de posicionamento em relação ao Ensino Superior Brasileiro e a proposta original de Reforma Universitária, apresentada pelo atual Governo Federal. As posições encontradas, ao se tratar da questão, são as mais diversas, trazendo desde a crítica contundente ao modelo em que se transformou a instituição universitária até a defesa veemente por novos rumos, na efetivação da Reforma Universitária colocando em pauta a proposta de novos horizontes para a Educação Superior. Refletindo sobre as diferentes posições concordase que a educação
não pode ser entendida como bem de troca, como mercadoria, mas que se constitui num bem social que precisa estar a serviço da humanização e na busca permanente de soluções para os problemas sociais vividos nas diferentes épocas. Assim, entende-se
que a Reforma Universitária, mais do que um documento legal deve representar uma profunda revisão no conceito de Universidade, de Ensino Superior, separando o que é fruto da expansão mercadológica, simplesmente, das propostas sérias em torno do Ensino Superior de qualidade para todos, tendo a educação como um bem público e como parte constituinte de um projeto de nação.