SANT’ANA DA FEIRA: BABEL ENTRE A INDEPENDÊNCIA E A SABINADA

Autores/as

  • Jaime Magalhães Morais Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB).

Palabras clave:

Língua, Identidade, Etnias, Diversidade, Memória.

Resumen

Os críticos da guerra da independência da Bahia tentam entender o porquê das revoltas e desentendimentos entre autoridades militares durante e após o conflito. Tomado um período mais extenso, abrangendo a guerra da independência até à revolta que se convenciona por Sabinada, outra visão se afigura e esclarece boa parte do que se seguiu à primeira luta. Assim, o objetivo nesta análise, de cunho bibliográfico e documental, é demonstrar a ausência de língua única, ou mesmo unidade de instituições que proporcionassem identidade entre os setores e etnias abrigadas na Capitania, que veio formar a Província da Bahia. A fuga de escravos para a povoação de Sant’ana da Feira, pouco depois elevada à vila, já incluía a freguesia de São José das Itapororócas à qual até então era vinculada. A diversidade dos idiomas falados se apresentou como um entrave relevante para o contato dos que lutavam pela mesma causa – a independência.

Biografía del autor/a

Jaime Magalhães Morais, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB).

Graduado em História (UEFS, 2000), com Pós-Graduação Lato Sensu em Desenho, Registro e Memória (UEFS, 2006), Mestre em Memória: Linguagem e Sociedade (UESB, 2016).

Publicado

2021-02-25

Cómo citar

Morais, J. M. (2021). SANT’ANA DA FEIRA: BABEL ENTRE A INDEPENDÊNCIA E A SABINADA. Revista Língua&Literatura, 22(40), 142–162. Recuperado a partir de https://revistas.fw.uri.br/revistalinguaeliteratura/article/view/3172