O ethos demoníaco na música: relações entre linguagem, voz e corporalidade

Autores/as

  • Lucas Martins Gama Khalil Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e professor do Instituto de Letras e Linguística (ILEEL) da UFU.

Palabras clave:

Discurso, Ethos

Resumen

O presente artigo objetiva analisar a construção discursiva de um ethos demoníaco no âmbito de alguns subgêneros do rock que recorrentemente abordam temas como inferno, morte e Diabo. Nossa hipótese principal é a de que a voz utilizada em tais canções, denominada “voz gutural”, constitui um dos vários elementos da semântica global (junto às letras, ao fundo musical, aos materiais gráficos, à compleição corporal dos enunciadores, à mise-en-scène dos espetáculos musicais etc), sendo fundamental na produção de sentidos e na delineação do ethos supracitado. Adotamos a perspectiva teórica da Análise do Discurso proposta por Dominique Maingueneau, especificamente a partir de reflexões sobre os conceitos de cenografia, semântica global, prática intersemiótica e ethos.

Publicado

2015-05-21

Cómo citar

Khalil, L. M. G. (2015). O ethos demoníaco na música: relações entre linguagem, voz e corporalidade. Revista Língua&Literatura, 16(27), 44–70. Recuperado a partir de https://revistas.fw.uri.br/revistalinguaeliteratura/article/view/1527