A NOÇÃO DE COMUNIDADE DE FALA PARA A ETNOGRAFIA DA COMUNICAÇÃO: PROBLEMATIZAÇÕES

Autores

  • Karla Alves de Araújo França Castanheira Universidade Federal de Goiás
  • Tânia Rezende Ferreira Santos Professora efetiva da Univerdade Federal de Goiás

Palavras-chave:

Comunidade de Fala. Identidade Cultural. Atos de Fala.

Resumo

Neste artigo, apresentamos os resultados parciais de uma pesquisa acerca das ações de uma ONG sobre uma comunidade. Essa ONG, objetivando o empoderamento identitário e cultural da comunidade em que atua, interfere em e por meio das práticas sociais do grupo e, portanto, das normas sociais de uso da língua, visando à (re) construção de um elemento “unificador” das pessoas; formador, portanto, de uma identidade cultural. No nosso ponto de vista, esse é o próprio processo de construção de uma comunidade de fala, posto que estabelece novas normas de conduta linguística e de uso da língua. Diante desses resultados, propomos uma problematização da noção de “comunidade de fala”, proposta por Hymes, como uma noção limitada, que nem sempre dá conta da complexidade de contextos em que as questões de pertencimento e de identificação entram em jogo como elementos significativos, que interferem diretamente nos critérios utilizados por essas definições.

Biografia do Autor

Karla Alves de Araújo França Castanheira, Universidade Federal de Goiás

Mestranda do programa de pós-graduação em letras e linguistica da UFG

Tânia Rezende Ferreira Santos, Professora efetiva da Univerdade Federal de Goiás

Doutora em linguistica pela UFMG, professora efetiva da UFG

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Publicado

2013-03-18

Como Citar

Castanheira, K. A. de A. F., & Santos, T. R. F. (2013). A NOÇÃO DE COMUNIDADE DE FALA PARA A ETNOGRAFIA DA COMUNICAÇÃO: PROBLEMATIZAÇÕES. Revista Língua&Literatura, 14(23), p. 05–24. Recuperado de https://revistas.fw.uri.br/revistalinguaeliteratura/article/view/398