REFLEXÕES DO FEMININO E O TABU DA MATERNIDADE EM MEDEIA: O TEATRO GREGO COMO METODOLOGIA ATIVA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31512/19819250.2024.25.02.316-337

Palavras-chave:

teatro na escola, Medeia, ensino de história, gênero.

Resumo

O presente artigo tem como objetivo apresentar o projeto de extensão universitária intitulado Teatro grego nas escolas: conhecendo a antiguidade, desenvolvido pelo curso de História da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) de Três Lagoas com o Colégio Unitrês Objetivo, no ano de 2023, utilizando, como ponto central, a encenação da tragédia grega Medeia, de Eurípides: uma peça teatral que tem como protagonista uma mulher de cultura diferente da dos gregos, e que mata os filhos como vingança pela traição do marido. Para auxiliar no debate, utiliza-se das questões de análise da linguagem teatral, gênero e ensino de História, tais como Cavassin (2008), Colling e Tedeschi (2015) e Fonseca (2003), para suscitar a importância de um tema polêmico da mulher que ainda instiga as sociedades contemporâneas, ao mesmo tempo em que permite ser um caminho de enriquecimento artístico educacional e uma ponte de conhecimento do mundo sociocultural da antiguidade.

Biografia do Autor

Dolores Puga, UFMS - Campus de Três Lagoas

Doutora em História Comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGHC/UFRJ), na linha Poder e Discurso. Professora Associada do curso de História da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Câmpus de Três Lagoas (UFMS/CPTL). Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Letras pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul do mesmo Campus (UFMS/CPTL). Líder do Grupo de Pesquisa "Usos e Desusos das Linguagens Artísticas" e vice-líder do Grupo "História Antiga e Usos do Passado: novas perspectivas entre o passado e o presente". E-mail: dolores.puga@ufms.br

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Publicado

2024-08-07

Como Citar

Puga, D. (2024). REFLEXÕES DO FEMININO E O TABU DA MATERNIDADE EM MEDEIA: O TEATRO GREGO COMO METODOLOGIA ATIVA NA EDUCAÇÃO BÁSICA. Revista De Ciências Humanas, 25(2), 316–337. https://doi.org/10.31512/19819250.2024.25.02.316-337