“VOCÊ FOI LUTA, NÓS SEREMOS RESISTÊNCIA”: RESISTIR À SEGUNDA MORTE NA LITERATURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA
Palavras-chave:
Resistência, Ditadura civil-militar, Literatura brasileira contemporâneaResumo
Este artigo tem como objetivo debater a produção literária acerca da ditadura civil-militar brasileira, especificamente os romances produzidos a partir do século XXI, Ainda estou aqui (2015), de Marcelo Rubens Paiva; Azul-corvo (2010), de Adriana Lisboa; K. – relato de uma busca (2011), de Bernardo Kucisnki e Soledad no Recife (2009), de Uraniano Mota. Escritos com um distanciamento temporal de mais de quarenta anos, as obras constroem uma leitura acerca do passado histórico a partir do presente, e principalmente da tentativa de elaboração da experiência traumática por parte dos sobreviventes e dos herdeiros da ditadura. A discussão pretende analisar as formas de (re)construção da resistência e dos militantes da resistência em tais obras, ou seja, partindo da hipótese que apresentam outra perspectiva literária para o que significava e significa, contemporaneamente, resistir. Resistir assume ainda outro sentido que se estende à própria literatura, a partir de seus narradores e autores que, décadas depois, inscrevem, nas obras literárias, as experiências traumáticas do período e as histórias apagadas e escondidas dos personagens.Downloads
Publicado
2018-12-18
Como Citar
Cruz, L. G. da. (2018). “VOCÊ FOI LUTA, NÓS SEREMOS RESISTÊNCIA”: RESISTIR À SEGUNDA MORTE NA LITERATURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA. Revista Literatura Em Debate, 12(23), 111–131. Recuperado de https://revistas.fw.uri.br/literaturaemdebate/article/view/3027
Edição
Seção
ARTIGOS
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