RITOS DE PASSAGEM: UMA CARTOGRAFIA ANIMADA PARA O CORDEL

Autores

  • Kenia Faria Brant Instituto Federal de Minas Gerais - IFMG

Palavras-chave:

Ritos de Passagem. Cinema de Animação. Cordel. Mito.Virtualidade.

Resumo

Neste artigo, problematizaremos a relação do Cordel com o Cinema de Animação, especificamente, no longa-metragem “Ritos de Passagem” do artista plástico e cineasta Francisco Liberato. O cineasta cria um campo diegético, ou seja, faz uma amarração atemporal entre a literatura de cordel e os ritos da virtualidade contemporânea. Os signos que estão inseridos no filme dão vida e animação aos desenhos, às gravuras, à linguagem da música, do corpo e da voz. São estes os elementos artísticos que criam caminhos através dos diálogos do roteiro para, então, apresentar as personagens centrais da dramaturgia: O Santo e o Guerreiro, uma nítida figuração de Antônio Conselheiro e Lampião. Considerando o cinema como uma fonte para a formação do leitor visual pretende-se apontar os processos identitários do espaço que dão visibilidade à Literatura de Cordel no Cinema de Animação.

Biografia do Autor

Kenia Faria Brant, Instituto Federal de Minas Gerais - IFMG

Professora da Educação Básica Tecnológica do Instituto Federal de Minas Gerais - Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias: Artes. Mestre em Estudos de Linguagens pelo CEFET-MG; graduada em Artes Visuais e  especializaççao no Ensino de Artes Visuais pela EBA/UFMG.

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Publicado

2015-03-09

Como Citar

Brant, K. F. (2015). RITOS DE PASSAGEM: UMA CARTOGRAFIA ANIMADA PARA O CORDEL. Revista Literatura Em Debate, 8(14), 127–145. Recuperado de https://revistas.fw.uri.br/literaturaemdebate/article/view/1401