CINEASTAS E MILITARES ENTRE A “COMUNICAÇÃO” E A “REVOLUÇÃO” NO BRASIL DOS ANOS 70
Palabras clave:
Cinema Novo. Cineastas. Militares. Comunicação. Revolução.Resumen
O artigo procura compreender o processo político-cultural de aproximação entre os cineastas integrantes do “movimento” Cinema Novo e os militares dirigentes do regime ditatorial brasileiro pós-1964 mediante uso das variações discursivas à realização de estratégias. Os cineastas adaptaram-se ao campo dos possíveis discursivos, na medida em que se utilizaram de um “discurso dialético” capaz de vinculá-los aos interesses em torno de
posições antagônicas ou ao menos conflitantes. A problemática da “comunicação”, desencadeada pela busca do público, tornar-se-ia comunicação com o regime militar. No processo, de discursos antagonistas a adesistas, seria redefinido o uso retórico da noção de “revolução”.
FILMMAKERS AND THE MILITARY BETWEEN “COMMUNICATION” AND “REVOLUTION” IN BRAZIL IN THE 70s
This article seeks to understand the political-cultural process of rapprochement between the filmmakers members of the Cinema Novo “movement” and the military leaders of the Brazilian dictatorship post-1964 through the analysis of the discursive variations used
to perform strategies. The filmmakers have adapted to the field of the possible discursives, once they resorted to a “dialectical discourse” that can link them to the interests around opposing or at least less conflicting viewpoints. The problem of “communication”, triggered by the search of the public, would make communication with the military regime. In the process, from antagonistic discourses to the ones which adhere to the cause, the rhetorical use of the concept of “revolution is redefined.
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