“THE GODS NEVER MADE ANYONE – MAN OR WOMAN – WITH A BETTER NATURAL GIFT FOR [FIGHTING]”: ORUAL AND THE CLASSICAL WARRIOR WOMAN IN C.S. LEWIS’S TILL WE HAVE FACES

Autores/as

  • Daryl Ritchot

Palabras clave:

Myth. C. S. Lewis. Till We Have Faces. Women warriors.

Resumen

One of the most contentious debates in the current scholarship of the works of C.S. Lewis is concerned with his view of gender and sexual politics. While it is generally accepted that he believed in a gender hierarchy in which women were placed in a subordinate position to men, scholars disagree over the extent of this belief. Some scholars, like Adam Barkman, argue that Lewis believed that this hierarchy is a universal truth and should be applied indiscriminately. Other scholars, such as Corbin Scott Carnell and Mary Stewart Van Leeuwen, hypothesize that Lewis changed his view later in life and would support the ideals of feminism while still supporting this hierarchy in some situations. It is within the established framework of this second group that this essay is written. In his creation of the character of Orual, the main character of Till We Have Faces, Lewis challenges many of the gender norms of the era in which the novel is set, the Classical Age. Even though it runs counter to most of the extant literature in which mortal female warriors are generally barbaric and ineffective figures, Orual is presented as a great warrior. To support this presentation Lewis links Orual to a number of (positive) warrior goddesses, in addition to the mortal Amazons. In doing so Lewis not only redeems this figure but also aligns himself with the ideals of gender equality as he is celebrating a woman in a position that has been historically unavailable to her.

“OS DEUSES NUNCA FIZERAM ALGUÉM – HOMEM OU MULHER – COM UM MAIOR DOM NATURAL [PARA A LUTA]”: ORUAL E A MULHER GUERREIRA CLÁSSICA EM TILL WE HAVE FACES DE C. S. LEWIS

Um dos mais acalorados debates na pesquisa atual sobre a obra de C. S.
Lewis é o que se refere a sua visão de gênero e política sexual. Apesar de geralmente se aceite que ele acreditava numa hierarquia genérica na qual a mulher estava posicionada como subordinada ao homem, os estudiosos discordam acerca da extensão dessa crença. Alguns, como Adam Barkman, defendem que Lewis acreditava que essa hierarquia é uma
verdade universal que deveria ser aplicada indiscriminadamente. Outros, como Corbin Scott Carnell e Mary Stewart Van Leeuwen, levantam a hipótese de que Lewis modificou este ponto de vista nos últimos anos de sua vida e apoiaria os ideais do feminismo, apesar de ainda sustentar essa hierarquia em algumas situações. É associado ao segundo grupo
de opiniões que este ensaio é escrito. Na sua criação de Orual, a principal personagem de Till We Have Faces, Lewis desafia muitas das normas genéricas da era em que o romance se situa, a época clássica. Apesar de diferir da maioria da literatura na qual mulheres guerreiras mortais são geralmente figuras bárbaras e incompetentes, Orual é apresentada como uma grande guerreira. Para apoiar essa apresentação, Lewis associa
a personagem a algumas (positivas) deusas guerreiras e às mortais amazonas. Dessa forma, não apenas redime essa figura, mas também se associa aos ideais de igualdade genérica, uma vez que celebra uma mulher em posição que historicamente tem sido negada a ela.

Publicado

2013-01-24

Cómo citar

Ritchot, D. (2013). “THE GODS NEVER MADE ANYONE – MAN OR WOMAN – WITH A BETTER NATURAL GIFT FOR [FIGHTING]”: ORUAL AND THE CLASSICAL WARRIOR WOMAN IN C.S. LEWIS’S TILL WE HAVE FACES. Revista Literatura Em Debate, 2(3). Recuperado a partir de https://revistas.fw.uri.br/literaturaemdebate/article/view/444