O CORPO COMO PRISÃO NO CONTO “EL ESPEJO”, DE JOSEFINA PLÁ

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.31512/19825625.2023.18.32.33-46

Palabras clave:

Corpos masculinos, Conto hispano-americano, Josefina Plá, El espejo, Literatura paraguaia.

Resumen

O objetivo deste trabalho é tratar de aspectos relacionados ao corpo, quando ele se torna prisão no protagonista do conto “El Espejo”, da escritora hispano-paraguaia Josefina Plá e faz parte do livro Cuentos Completos I (2014). O conto aborda questões girando em torno do abandono, impotência e depressão. A narrativa se estrutura a partir de um narrador personagem que fala de si mesmo e sua condição de dependência e passividade, exilado em seu próprio corpo, sua imagem refletida no espelho é sua única companhia. Como suporte para as análises, valer-nos-emos dos textos dos seguintes críticos: Candido (2014), Foucault (1987), Mbembe (2016, 2018), Campello e Schmidt (2015), entre outros. Em suma, a representação do corpo liga-se às instituições culturais, históricas e políticas e, dessa forma, um corpo saudável é valorizado e desejado, ao passo que ao se tornar envelhecido, transforma-se num fardo, restringe a sua locomoção, converte-se num locus de aprisionamento.

Biografía del autor/a

Betania Vasconcelos da Cruz, Universidade Federal de Mato Grosso

Mestre em Letras pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, UEMS, campus de Campo Grande-MS e Doutoranda em Estudos de Linguagens pela Universidade Federal de Mato Grosso. Integra o Grupo de pesquisa SEMIC- Semióticas Contemporâneas.

Altamir Botoso, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Doutor em Letras pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, campus de Assis-SP e docente do curso de Letras/Espanhol e do Mestrado em Letras da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, UEMS, campus de Campo Grande-MS.

Publicado

2023-12-18

Cómo citar

Cruz, B. V. da, & Botoso, A. (2023). O CORPO COMO PRISÃO NO CONTO “EL ESPEJO”, DE JOSEFINA PLÁ. Revista Literatura Em Debate, 18(32), 33–46. https://doi.org/10.31512/19825625.2023.18.32.33-46