REMIX CULTURE: O TEXTO COMO EXEMPLO DE MUTABILIDADE E PERMANÊNCIA

Autores/as

  • Cleber Nelson Dalbosco Universidade de Passo Fundo
  • Tania Mariza Kuchenbecker Rösing

Palabras clave:

Texto, Sampler, Cultura remix, Remix Culture

Resumen

Partimos da ideia de que textos são produtos culturais e trazem sempre dois potenciais: a mutabilidade e a permanência. As pessoas são agentes de mudança e acabam modificando ou criando novas interpretações para qualquer produto cultural. A permanência é a capacidade de um produto cultural atravessar o tempo de seu lançamento original, de continuar influenciando ao longo do tempo, mesmo quando não exista mais em quaisquer suportes materiais. O que pretendemos aqui demonstrar é que essas duas características são complementares. Afinal, todo e qualquer produto cultural está sempre sujeito à mutabilidade e à permanência. Assim, neste artigo, exploramos algumas ideias do historiador Roger Chartier (2005, 2007, 2017), e do escritor Alberto Manguel (1997), buscando relacionar os conceitos aqui expostos– mutabilidade e permanência – como uma maneira de compreender a cultura da remixibilidade (remix culture) proposta por Lawrence Lessig (2008) e a cultura da convergência, por Henry Jenkins (2008).

Publicado

2018-12-18

Cómo citar

Dalbosco, C. N., & Rösing, T. M. K. (2018). REMIX CULTURE: O TEXTO COMO EXEMPLO DE MUTABILIDADE E PERMANÊNCIA. Revista Literatura Em Debate, 12(23), 215–228. Recuperado a partir de https://revistas.fw.uri.br/literaturaemdebate/article/view/3095