A REESCRITA DO TRAUMA EM ISABEL ALLENDE

Autores/as

  • Valéria Sales Menezes Universidade Federal da Grande Dourados
  • Leoné Astride Barzotto Universidade Federal da Grande Dourados

Palabras clave:

Ilha sob o mar, Zarité, Ex-cêntrico, Escravidão, Trauma.

Resumen

Na obra A ilha sob o mar (2010), a escritora Isabel Allende (1942) tem a preocupação de nos revelar uma nova versão da história da mulher/negra/colonizada caribenha que por séculos foi esquecida pelo Ocidente. Aqui, a história da colonização e da independência das terras que correspondem ao atual Haiti nos é contada por uma escrava: Zarité. Como personagem principal, Zarité toma a palavra para si e torna-se sujeito da narrativa, na qual representa uma coletividade marcada pela escravidão como propulsora de abusos e opressões advindas da colonização. Destarte, a partir da memória da escravidão, o presente trabalho tem por interesse recuperar o colonialismo e a escravidão como um dos maiores eventos traumáticos, ou catastróficos da humanidade, que, a partir de um auctor, pode testemunhar por tantas mulheres negras que sofreram os mais diversos abusos durante esse período de reificação humana.

Biografía del autor/a

Valéria Sales Menezes, Universidade Federal da Grande Dourados

Aluna regularmente matriculada no Programa de Pós-Graduação em Literatura e Práticas Culturais da Faculdade de Comunicação, Artes e Letras, da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Bolsista CAPES. E-mail: valeria.menezes@hotmail.com.

Leoné Astride Barzotto, Universidade Federal da Grande Dourados

Professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Literatura e Práticas Culturais da Faculdade de Comunicação, Artes e Letras, da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). E-mail: leoneastridebarzotto@gmail.com.

Publicado

2018-12-18

Cómo citar

Sales Menezes, V., & Barzotto, L. A. (2018). A REESCRITA DO TRAUMA EM ISABEL ALLENDE. Revista Literatura Em Debate, 12(23), 69–79. Recuperado a partir de https://revistas.fw.uri.br/literaturaemdebate/article/view/2997