A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE E DO ESPÍRITO PROGRESSISTA LATINO-AMERICANOS EM NARRATIVAS DE JOSÉ MÁRMOL, PEDRO HENRÍQUEZ UREÑA E ÁNGEL RAMA

Autores/as

  • Amanda da Silva Oliveira PUCRS
  • Maria Eunice Moreira PUCRS

Palabras clave:

literatura latino-americana, identidade, autonomia, cultura, narratividade

Resumen

Na pluralidade do ser, o latino-americano interage não só com uma cultura importada imposta, mas se vê tangenciado pelo fascismo de uma língua também importada. Para Mármol, Ureña e Rama, a tomada de posição do cidadão latino-americano não só é obrigatória, como é a necessidade inicial para sairmos da situação de subdesenvolvimento, de colônia, de dominação, de dependência. Assim, a proposta é pensar como esses autores, enquanto narradores sociais, podem identificar e refletir sobre as heranças de colonialidade, para a direção de uma autonomia identitária. Ao fim, o desejo é perceber como a literatura, vista num todo ainda maior, que é a manifestação da cultura, pode evidenciar a tomada de posição política de conquista do espaço social efetivo, que está além da mera conquista de independência, e a este espaço poder escrever uma realidade outra de desenvolvimento intelectual, através da própria língua que por ora se impôs.

Biografía del autor/a

Amanda da Silva Oliveira, PUCRS

Graduada em Letras Português/Espanhol pela Universidade Feevale.

Especialista em Literatura Brasileira pela UFRGS.

Mestre em teoria da Literatura pela PUCRS.

Maria Eunice Moreira, PUCRS

Professora Doutora Titular do Programa de Pós-Graduação da Pontifícia Universidade católica do Rio Grande do Sul.

Publicado

2016-02-07

Cómo citar

Oliveira, A. da S., & Moreira, M. E. (2016). A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE E DO ESPÍRITO PROGRESSISTA LATINO-AMERICANOS EM NARRATIVAS DE JOSÉ MÁRMOL, PEDRO HENRÍQUEZ UREÑA E ÁNGEL RAMA. Revista Literatura Em Debate, 9(17), 132–145. Recuperado a partir de https://revistas.fw.uri.br/literaturaemdebate/article/view/1898