PROFECIAS IRREALIZÁVEIS E MALABARISMO COM A RETÓRICA ALHEIA: LEITURA PÓS-COLONIAL DO COANTO "A DIÁSPORA", DE MURILO RUBIÃO

Autores/as

  • Humberto Fois-Braga Universidade Federal de Juiz de Fora (Departamento de Turismo)
  • Ana Beatriz Rodrigues Gonçalves Universidade Federal de Juiz de Fora (Faculdade de Letras)

Palabras clave:

Pós-colonial. Transculturação. Murilo Rubião.

Resumen

O presente artigo objetiva compreender como o conto inacabado, A Diáspora, de Murilo Rubião, pode ser lido a partir de uma crítica pós-colonial. A análise do conto estrutura-se em três momentos: o diálogo intertextual que este trava com a epígrafe bíblica, os plano da narrativa e a morte do autor como sendo, involuntariamente, um ato performático do próprio conto. Mostraremos que estas três esferas promovem uma resistência do autor, do narrador e dos personagens aos valores ocidentais judaico-cristãos. Conclui-se que os grupos que se enfrentam buscam posicionar-se por dentro do discurso emanado pela outra parte, impondo suas vontades a partir das armas e valores oferecidos pelo outro lado. Nesta dialogia, em que a construção de uma ponte se torna a arena simbólica para o embate entre zonas de contato, está em jogo as relações de dominação e de resistência que perpassam a América Latina.

Biografía del autor/a

Humberto Fois-Braga, Universidade Federal de Juiz de Fora (Departamento de Turismo)

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Letras - Estudos Literários, da Universidade Federal de Juiz de Fora. Professor vinculado ao Departamento de Turismo da UFJF.

Ana Beatriz Rodrigues Gonçalves, Universidade Federal de Juiz de Fora (Faculdade de Letras)

Doutora em Letras pela University of Texas System. Professora da Faculdade e do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Publicado

2016-01-11

Cómo citar

Fois-Braga, H., & Gonçalves, A. B. R. (2016). PROFECIAS IRREALIZÁVEIS E MALABARISMO COM A RETÓRICA ALHEIA: LEITURA PÓS-COLONIAL DO COANTO "A DIÁSPORA", DE MURILO RUBIÃO. Revista Literatura Em Debate, 9(17), 28–48. Recuperado a partir de https://revistas.fw.uri.br/literaturaemdebate/article/view/1887