A ARQUITETURA DA MEMÓRIA EM PELO FUNDO DA AGULHA, DE ANTÔNIO TORRES

Autores/as

  • Rogério Gustavo Gonçalves UNESP - São José do Rio Preto

Palabras clave:

Pelo fundo da agulha, Configuração espaço-temporal, Memória, Sociedade, Identidade.

Resumen

Este artigo procura descrever os aspectos estruturais da instância memorialística no romance Pelo fundo da agulha, de Antônio Torres, e os efeitos estético-funcionais por eles produzidos. Abrangendo a maior parte da narrativa, o plano da memória permite freqüentes saltos e intercalações de tempo e de espaço, que proporcionam um caráter, no geral, retrospectivo à narração da vida do protagonista Totonhim. Em relação ao conteúdo dessas memórias, analisamos as condições e motivações para o personagem reconstruí-las, como o sentimento de exclusão em São Paulo, ocasionado pelo desemprego, e a consequente necessidade de retorno às origens, na tentativa de recuperar suas referências. Desse modo, o estudo objetiva também evidenciar o caráter psicológico e sócio-crítico do romance, a partir da análise da representação da condição alienada do homem na sociedade moderna e do papel fundamental do trabalho na sua constituição identitária.

Biografía del autor/a

Rogério Gustavo Gonçalves, UNESP - São José do Rio Preto

2006 - Graduação em Letras pela UNESP, campus de São José do Rio Preto

2010 - Mestrado em Letras, área de Teoria Literária, pela UNESP de São José do Rio Preto

2014 - Doutorado em Letras, área de Teoria Literária, pela UNESP de São José do Rio Preto

Publicado

2015-09-21

Cómo citar

Gonçalves, R. G. (2015). A ARQUITETURA DA MEMÓRIA EM PELO FUNDO DA AGULHA, DE ANTÔNIO TORRES. Revista Literatura Em Debate, 9(16), 128–142. Recuperado a partir de https://revistas.fw.uri.br/literaturaemdebate/article/view/1721