AMINADAB E AMINADAB. CARICATURA, FORA DE CARICATURA
Palabras clave:
Aminadab. Caricatura. Pathos não-patético. Fora.Resumen
Este ensaio tem por objetivo apresentar duas leituras, contrastantes, de Aminadab (meu povo, em hebraico): uma, que parte de uma representação pictórica na Capela Sistina por Michelangelo, outra, que, em écfrase na narrativa Aminadab, consiste na composição de Aminadab que inclui alguns dos expedientes empregados na pintura do ancestral de Cristo. A apatia ou o pathos não-patético que, na representação pictórica, revela os traços de uma invec-tiva antissemítica se transforma, em Maurice Blanchot, não somente em um elemento positivo relacionado ao ser-judeu – tal como é possível imaginar o laço que há entre a cultura judaica e o pensamento blanchotiano –, como também em uma reflexão sobre la pensée (de) l’impossible que dissolve os modos ditos tradicionais de apreensão da experiência, da lingua-gem e do pensamento.
AMINADAB AND AMINADAB. CARICATURE, OUT OF CARICATURE
This paper aims to present two readings of Aminadab (my people, in Hebrew) that we contrast: one, which starts with a pictorial representation in the Sistine Chapel by Michelangelo, another one, which in ecphrasis in Maurice Blanchot‟s récit Aminadab, is the composition of Aminadab that includes some of the expedients used in painting the ancestor of Christ. The apathy or non-pathetic pathos that, in pictorial representation, shows traces of an anti-semitic invective becomes, in Maurice Blanchot, not only a positive element related being-jewish - as we could imagine the bond that exists between Jewish culture and Blanchot‟s thoughts - as well a reflection on la pensée (de) l'impossible that dissolves up the "traditional" modes of apprehension of experience, language and thought.
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