READING AUTOBIOGRAPHIES AND (RE)IMAGINING THE NATION
Palabras clave:
Nation, Autobiography, Ambivalence, Marginality, Diversity, Tribe, Inclusiveness, Multiculturalism.Resumen
Contemporary discourses on the nation, nationality and nationalism are
theoretically discursive and aporetic. Ideological constructions of the nation from positions of liberalism, Marxism and cultural constructivism further complicate our understanding of the nation and what constitutes its nationness. To Homi Bhabha ‘a particular ambivalence [that] hunts the idea of the nation, the language of those who write of it and the lives of those who live it’. Following Bhabha and others, the present paper attempts to open up another window on the discourse of the Indian nation reading through the autobiographies of Mohandas Gandhi, Jawaharlal Nehru and Verrier Elwin. While Gandhi and Nehru have the advantage of
being insiders to Indian culture and its history, Elwin remains as a figure on the margin. Gandhi and Nehru, the two most important figures at the helm of India’s struggle for independence view the Indian nation from their own perspectives while Elwin’s autobiography as an outsider-insider’s account offers a critique of the dominant cultural construct of the nation advocated by Gandhi and Nehru in espousing the cause of the tribes of India, a marginal constituency, thereby unpacking a counter discourse on the Indian nation that the country’s diverse communities and their aspirations need to be accommodated in the evolving national discourse. Reading through the biographies of Gandhi, Nehru and Elwin, the present paper, taking a non-ideological position, argues that together these three texts
provide an inclusive view of the Indian nation that could engender the discourse on ‘diversity’ in strengthening democracy and multiculturalism.
LENDO AUTOBIOGRAFIAS E (RE)IMAGINANDO A NAÇÃO
Os discursos contemporâneos sobre nação, nacionalidade e nacionalismo são teoricamente discursivos e aporéticos. As construções ideológicas da nação a partir de posições liberalistas, marxistas e construtivistas dificultam nossa compreensão de nação e o que constitui a sua nationness. Para Homi Bhabha, há “uma ambivalência particular [que] fere
a idéia de nação, a língua daqueles que escrevem sobre ela e as vidas daqueles que vivem nela”. Seguindo Bhabha e outros críticos, o presente ensaio objetiva abrir uma outra possibilidade para se pensar a leitura do discurso indiano através das autobiografias de Mohandas Gandhi, Jawaharlal Nehru e Verrier Elwin. Enquanto Gandhi e Nehru contam com
a vantagem de estarem imersos na cultura local e na sua história, Elwin permanece à margem. Ghandi e Nehru, as duas figuras mais importantes nos limites da luta da Índia pela independência do país, têm em vista a nação sob suas próprias perspectivas, enquanto que a autobiografia de Elwin, escrita da perspectiva de um observador externo, oferece uma crítica
da construção da cultura dominante defendida por Gandhi e Nehru em resposta à causa das tribos indianas, uma circunscrição marginal, assim elaborando um discurso sobre a nação no sentido de que as diversas comunidades do país e suas aspirações precisam ser acomodadas
no discurso nacional envolvente. Lendo através das biografias de Gandhi, Nehru e Elvwin, este trabalho, tomando uma posição não ideológica, discute que juntos estes três textos fornecem uma perspectiva inclusiva da nação indiana que pode engendrar o discurso sobre a “diversidade” fortalecendo a democracia e o multiculturalismo.
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