COM QUANTAS CORES SE NARRA UMA SAUDADE? O NARRADOR INFANTIL E A LEITURA DO REAL EM UM TEXTO DE LYGIA BOJUNGA

Autores/as

  • Juliana Santini UNESP/Araraquara
  • Rejane Cristina Rocha Universidade Federal de São Carlos

Palabras clave:

literatura infantil, narrador, perspectiva, universo simbólico

Resumen

O caráter pedagógico da literatura infantil serviu, durante muito tempo, como fator de desprestígio do gênero, seja pela imposição de padrões comportamentais advindos de uma postura autoritária do adulto subjacente ao texto, seja por ter minimizado a preocupação com a elaboração artística da linguagem. Este artigo analisa de que modo a narrativa O meu amigo pintor, de Lygia Bojunga, supera esse modelo, ao instaurar um equilíbrio entre o respeito ao universo em formação da criança e os meios lingüísticos que representam o universo infantil a partir do olhar da própria criança, facultando a ela a elaboração de seus significados.

Biografía del autor/a

Juliana Santini, UNESP/Araraquara

Docente do Departamento de Literatura e do Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários, na ára de Literatura Brasileira

Rejane Cristina Rocha, Universidade Federal de São Carlos

Docente do Departamento de Letras e do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Literatura, na área de Literaturas de Língua Portuguesa.

Publicado

2015-02-20

Cómo citar

Santini, J., & Rocha, R. C. (2015). COM QUANTAS CORES SE NARRA UMA SAUDADE? O NARRADOR INFANTIL E A LEITURA DO REAL EM UM TEXTO DE LYGIA BOJUNGA. Revista Literatura Em Debate, 8(14), 8–22. Recuperado a partir de https://revistas.fw.uri.br/literaturaemdebate/article/view/1444