DO LEITOR CONFIGURADO OU UMA LEITURA FICCIONAL DA OBRA MACUNAÍMA, DE MÁRIO DE ANDRADE
Palavras-chave:
leitor ficional (izado), Recepção, ExpressionismoResumo
O leitor como instância literária é o menos prestigiado da tríade escritor-obra-leitor pela crítica brasileira. Tanto é assim que no caso de Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, de Mário de Andrade, a fortuna crítica sobre a gênese é vastíssima e não para de crescer, ao passo que sobre a recepção, não se encontra bibliografia. Este trabalho se propõe tratar da ficcionalização do leitor no texto em uma perspectiva interacional, uma vez que consideramos a recepção empírica, uma questão crítica de relevância. Neste sentido, entendemos que o conjunto dos procedimentos recriados e expressados em uma chave comunicacional não se concretiza como tal, no processamento da leitura, o que configura a pouca comunicação da narrativa rapsódica e, por extensão, a compreensão do herói plural, transcultural que a constitui. Nosso propósito é contribuir para a história da recepção do livro, privilegiando as figuras de leitor: implícito e empírico em uma relação dialética.Downloads
Publicado
2017-12-13
Como Citar
Fernandez, S. I. (2017). DO LEITOR CONFIGURADO OU UMA LEITURA FICCIONAL DA OBRA MACUNAÍMA, DE MÁRIO DE ANDRADE. Revista Literatura Em Debate, 11(21), 180–194. Recuperado de https://revistas.fw.uri.br/literaturaemdebate/article/view/1716
Edição
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SEÇÃO LIVRE
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