“A UNIVERSIDADE ME FORTALECEU E EU PASSEI ISSO PARA MUITAS GURIAS!”

Karina Ribeiro da Silva Molina, Paula Regina Costa Ribeiro

Resumo


O presente artigo tem por objetivo problematizar a presença das mulheres indígenas universidade federal do sul do Brasil, apontando a importância da visibilidade na construção de uma ciência decolonial e interseccional. O Ensino Superior confere a essas mulheres a possiblidade de estarem em um lugar outro que não o espaço doméstico, privado para o qual teriam nascido, considerando todos os aspectos culturais que delimitam os papeis desempenhados por homens e mulheres nas comunidades indígenas, enquanto resquícios da colonialidade de gênero. Por meio de uma investigação narrativa, entendida como o estudo da experiência, entrevistamos acadêmicas indígenas de cursos de graduação da IFES, evidenciando que estar na universidade, com efeito, torna as mulheres indígenas visíveis, fortalecendo não apenas a luta por direitos iguais entre homens e mulheres, mas também a causa indígena e a sua luta pelo território.


Palavras-chave


colonialidade; mulheres indígenas universitárias; Ensino Superior; visibilidade.

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Revista de Ciências Humanas - Educação, Frederico Westphalen, RS

ISSN 1981-9250

Qualis/CAPES 2017-2020: A4 - Educação; Ensino; Interdisciplinar

Prefixo DOI: 10.31512

E-mail: rhumanas@uri.edu.br

 

 * Contagem iniciou em 28/04/2019.

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