RITOS DE PASSAGEM: UMA CARTOGRAFIA ANIMADA PARA O CORDEL

Kenia Faria Brant

Resumo


Neste artigo, problematizaremos a relação do Cordel com o Cinema de Animação, especificamente, no longa-metragem “Ritos de Passagem” do artista plástico e cineasta Francisco Liberato. O cineasta cria um campo diegético, ou seja, faz uma amarração atemporal entre a literatura de cordel e os ritos da virtualidade contemporânea. Os signos que estão inseridos no filme dão vida e animação aos desenhos, às gravuras, à linguagem da música, do corpo e da voz. São estes os elementos artísticos que criam caminhos através dos diálogos do roteiro para, então, apresentar as personagens centrais da dramaturgia: O Santo e o Guerreiro, uma nítida figuração de Antônio Conselheiro e Lampião. Considerando o cinema como uma fonte para a formação do leitor visual pretende-se apontar os processos identitários do espaço que dão visibilidade à Literatura de Cordel no Cinema de Animação.


Palavras-chave


Ritos de Passagem. Cinema de Animação. Cordel. Mito.Virtualidade.

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