VIA CRUCIS NOS ERVAIS DE SELVA TRÁGICA: TEMPO E ESPAÇO DE OPRESSÃO
Palavras-chave:
Literatura e vida social. Monopólio. TotalitarismoResumo
Selva Trágica, de Hernâni Donato, caracteriza-se como testemunho de época, ao oferecer uma interpretação ficcional que reconstitui a história dos trabalhadores da Companhia Matte Larangeira, arrendatária de terras devolutas, circunscritas ao Mato Grosso e da fronteira Oeste, nas primeiras décadas do século XX, quando as zonas de exploração de erva mate estavam em poder dessa companhia de exportação, que mantinha o monopólio dessas zonas. Assim, este texto objetiva analisar questões da relação Literatura e História que evidenciem a representação da opressão neste período. O suporte teórico deste trabalho constitui-se em estudos que permeiam a relação Literatura, História como: Genette (s.d), Candido (1976, 1989), Paz (1982), dentre outros. Este romance configura-se a partir do eixo social e denuncia a trama das relações que subjugam o homem, expondo-o à dominação e à exploração perversas, localizando-o no centro das lutas de classe de um sistema econômico totalitário e opressor.Downloads
Publicado
2020-08-04
Como Citar
Pinto, J. A., & Cardoso, J. B. (2020). VIA CRUCIS NOS ERVAIS DE SELVA TRÁGICA: TEMPO E ESPAÇO DE OPRESSÃO. Revista Língua&Literatura, 21(37), 106–122. Recuperado de https://revistas.fw.uri.br/revistalinguaeliteratura/article/view/3496
Edição
Seção
Vária
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