PRAZERES DA LEITURA DE ROLAND BARTHES

Autores

  • Olga Kempinska Universidade Federal Fluminense

Palavras-chave:

Roland Barthes, Leitura, Estética da Recepção

Resumo

O artigo atém-se a uma procura no conjunto da teoria da literatura de Roland Barthes por uma reflexão sobre o ato da leitura, sobretudo no que tange a seus aspectos dinâmicos e abertos. Marcando seu ponto mais alto em O prazer do texto, de 1973, a apreensão por parte de Barthes da diversidade e da pluralidade em meio ao ato da leitura havia, de fato, se manifestado em seus trabalhos críticos desde os primeiros textos. Ao se ater a diversos olhares do fruidor e a suas formas de atenção diferenciadas, Barthes muito cedo ultrapassou os limites da reflexão estritamente estruturalista e, afirmando de maneira radical o espaço da leitura como um espaço de prazer/gozo/fruição permeado pelo excesso, tornou-se um importante interlocutor da estética da recepção.

Biografia do Autor

Olga Kempinska, Universidade Federal Fluminense

Olga Guerizoli Kempinska possui graduação e mestrado em Filologia Românica pela Uniwersytet Jagiellonski de Cracóvia e doutorou-se em História Social da Cultura pela PUC-Rio. Atualmente é professora de Teoria da Literatura no Departamento de Ciências da Linguagem da Universidade Federal Fluminense. Publicou em 2011 o livro Mallarmé e Cézanne: obras em crise. Tem experiência nas áreas de Teoria da Literatura, Teoria da Arte e Teoria da Tradução, com ênfase na relação entre mímesis e as emoções.

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Publicado

2016-11-01

Como Citar

Kempinska, O. (2016). PRAZERES DA LEITURA DE ROLAND BARTHES. Revista Língua&Literatura, 17(29), 153–165. Recuperado de https://revistas.fw.uri.br/revistalinguaeliteratura/article/view/1800