Mulheres Judias em tempos de vazio do pensamento

Autores/as

  • Rudião Rafael Wisniewski Instituto Federal Farroupilha

Palabras clave:

Identidade, Memória, História Cultural

Resumen

O presente artigo objetiva investigar como é representada a discriminação racial e de gênero em The Nature of Blood (1997), de Caryl Phillips, apresentando o conceito de “banalidade do mal”, tal qual proposto por Hannah Arendt. Com o apoio dos fundamentos teóricos de Beauvoir, Bordieu, Cytrynowicz, Freud, Kant, entre outros, averiguou-se de que forma como o preconceito está presente na vida – levando à morte – das personagens Eva e Margot Stern, representantes de duas minorias: mulheres e judeus. Conclui-se que o vazio de pensamento permitiu que os horrores da Shoah fossem praticados e, caso não sejam observados e evitados, podem ser repetidos, pois ainda há casos de exclusão e marginalização motivados por questões raciais e casos de violência contra a mulher, fruto da banalidade do mal da hegemonia masculina.

Palavras-chave: Mulheres judias. Banalidade do mal. The Nature of Blood.

Biografía del autor/a

Rudião Rafael Wisniewski, Instituto Federal Farroupilha

Mestre em Letras - Literatura, pela URI-FW. Professor de Língua Portuguesa, Literatura e Produção Textual do Instituto Federal Farroupilha, Câmpus Panambi.

Publicado

2013-09-16

Cómo citar

Wisniewski, R. R. (2013). Mulheres Judias em tempos de vazio do pensamento. Revista Língua&Literatura, 15(24), 123–142. Recuperado a partir de https://revistas.fw.uri.br/revistalinguaeliteratura/article/view/781