ENTRE A CASA GRANDE, CASEBRES E JIRAUS: RELAÇÕES DE PODER E SUBALTERNIDADE DAS MULHERES DALCIDIANAS EM MARAJÓ.

Autores/as

Palabras clave:

Relações de poder. Subalternidade. Mulheres. Marajó

Resumen

Resumo: A intenção em trazer a obra o Marajó (1947) de Dalcídio Jurandir é despertar para uma etnografia da Amazônia Paraense no século XX e visibilizar as mulheres representadas pelo romancista que desvela as relações de poder, silenciamento e subalternidade ao patriarcado branco. A pesquisa considera a trama das mulheres Marta, Nhá Benedita, Siá Felismina, Alaíde e Orminda, que traçaram estratégias de sobrevivência e resistência à hierarquia fálica. Refletir sobre tais práticas sociais ajuda a compreender as fontes documentais sobre um povo escravizado e humilhado. Entre a casa grande, os casebres e os jiraus, as relações subalternas são invisibilizadas e as práticas coronelistas vistas no passado serpenteiam alegoricamente neste século XXI.

Biografía del autor/a

Maria Helena de Aviz dos Reis, Universidade Federal do Pará – UFPA

Licenciada em História. Mestre em Ciências da Religião. Doutoranda em Antropologia Social pela Universidade Federal do Pará. Brasil

Norma Cristina Vieira, Programa de Pós-Graduação em Linguagens e Saberes na Amazônia- Universidade Federal do Pará (UFPA)-Campus Bragança

Professora Adjunta do Programa de Pós-Graduação em Linguagens e Saberes da Amazônia, Universidade Federal do Pará (Ufpa)

Publicado

2021-08-20

Cómo citar

dos Reis, M. H. de A., & Vieira, N. C. (2021). ENTRE A CASA GRANDE, CASEBRES E JIRAUS: RELAÇÕES DE PODER E SUBALTERNIDADE DAS MULHERES DALCIDIANAS EM MARAJÓ. Revista Língua&Literatura, 23(41), 33–48. Recuperado a partir de https://revistas.fw.uri.br/revistalinguaeliteratura/article/view/3878