DO FAZER-SE EM SILÊNCIO: [ ]!
Abstract
O texto busca traçar um paralelo entre Asterión e Zé, personagens de La casa de Asterión, de Jorge Luis Borges; e O buraco, de Luiz Vilela. Os dois habitantes de labirintos fogem à grosseria das palavras, à verborragia inestancável da malha social e se constroem isolados, retirados do espaço comum. Isso se dá através da habitação do silêncio e, conseqüentemente, do repúdio à palavra. O silêncio e aconstrução de um espaço labiríntico, no caso de Zé e, a manutenção sistêmica do labirinto por Asterión, vão erguer-se como estratos da esterilidade dos sentidos produzidos pela inadequação do uso verbal.
Published
2012-04-10
How to Cite
Conte, D. (2012). DO FAZER-SE EM SILÊNCIO: [ ]!. Revista Língua&Literatura, 8(12), p. 69–84. Retrieved from https://revistas.fw.uri.br/revistalinguaeliteratura/article/view/58
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