Grito de vozes silenciadas na textualidade do revide
Abstract
O presente trabalho busca relacionar a contística de João Melo a uma literatura de resistência, refletindo sobre a condição periférica das personagens e sua relação com o contexto refratado. Sob o ponto de vista do revide à situação de opressão, emerge uma literatura engajada, redimensionada sob a perspectiva pós-colonialista, para fazer frente à dominação, nesse caso, masculina e neocolonial representadas, pela antiutopia contemporânea e pelo formalismo pósmoderno, esse, subvertido pela metalinguagem, pela paródia e pela reversão de suas expectativas de leitura. A análise volta-se às representações da subalternidade da mulher angolana e sua tentativa de emancipação, e ao discurso de construção identitária, vinculado à situação de minoria, duplamente marginalizada.Published
2012-04-19
How to Cite
Gehlen, R. S. (2012). Grito de vozes silenciadas na textualidade do revide. Revista Língua&Literatura, 12(18), p. 157–170. Retrieved from https://revistas.fw.uri.br/revistalinguaeliteratura/article/view/138
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