O negro em seu devido lugar: uma leitura de “O embondeiro que sonhava pássaros”, de Mia Couto
Abstract
O objetivo do presente artigo é tentar evidenciar, no traço do moçambicano Mia Couto, os artifícios usados para que, subjacente ao discurso mágico/maravilhoso, se construa uma sólida postura de resistência e quiçá revide do colonizado ao colonizador. Na esteira do pensamento de Albert Memmi (1977), que identifica variadas etapas no processo de descolonização, e de Franz Fanon (1977), para quem este processo é sempre violento, oensaio percorre o caminho de tomada de consciência por parte do negro de seu papel na sociedade moçambicana. Deste modo o nativo, sempre posto em um lugar subalterno pelo discurso colonial, retoma seu status de senhor da terra onde vive.
Published
2012-04-19
How to Cite
Cantarin, M. M. (2012). O negro em seu devido lugar: uma leitura de “O embondeiro que sonhava pássaros”, de Mia Couto. Revista Língua&Literatura, 12(18), p. 145–156. Retrieved from https://revistas.fw.uri.br/revistalinguaeliteratura/article/view/137
Issue
Section
Artigos
License
A Revista Língua & Literatura foi licenciada com uma Licença CreativeCommons - Atribuição Não Comercial – Sem derivados 3.0 Não Adaptada.
Língua & Literatura não passa a deter os créditos sobre ensaios publicados. Em caso de republicação, solicita-se apenas referendar o ano e volume de nossa revista onde ocorreu a publicação inicial.