Hans Staden, José de Alencar e Antônio Torres: representações do índio e a invenção da identidade brasileira
Abstract
Este artigo discute a problemática da identidade nacional a partir de várias representações do índio na construção do imaginário brasileiro, principalmente, analisando o componente discursivo sobre a cultura material e simbólica presente na imagem do canibalismo. Este enfoque é feito na perspectiva comparatista entre o relato de Hans Staden e suas apropriações no romantismo, principalmente na obra indianista de José de Alencar, e ainda na literatura brasileira atual, como em Meu Querido Canibal, de Antonio Torres. A hipótese da análise é que a problemática da representação da identidade brasileira continua na literatura contemporânea, mas agora com um prisma de diálogo que, ao mesmo tempo em que reforça a tradição implica numa ruptura com os padrões éticos e estéticos fundados no olhar eurocêntrico.Published
2012-04-16
How to Cite
Novaes, C. C., & Reis, M. S. C. (2012). Hans Staden, José de Alencar e Antônio Torres: representações do índio e a invenção da identidade brasileira. Revista Língua&Literatura, 11(16), p. 33–44. Retrieved from https://revistas.fw.uri.br/revistalinguaeliteratura/article/view/90
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