DO FAZER-SE EM SILÊNCIO: [ ]!

Autores

  • Daniel Conte

Resumo

O texto busca traçar um paralelo entre Asterión e Zé, personagens de La casa de Asterión, de Jorge Luis Borges; e O buraco, de Luiz Vilela. Os dois habitantes de labirintos fogem à grosseria das palavras, à verborragia inestancável da malha social e se constroem isolados, retirados do espaço comum. Isso se dá através da habitação do silêncio e, conseqüentemente, do repúdio à palavra. O silêncio e a
construção de um espaço labiríntico, no caso de Zé e, a manutenção sistêmica do labirinto por Asterión, vão erguer-se como estratos da esterilidade dos sentidos produzidos pela inadequação do uso verbal.

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Publicado

2012-04-10

Como Citar

Conte, D. (2012). DO FAZER-SE EM SILÊNCIO: [ ]!. Revista Língua&Literatura, 8(12), p. 69–84. Recuperado de https://revistas.fw.uri.br/revistalinguaeliteratura/article/view/58

Edição

Seção

Artigos