O desconcerto da máquina do mundo: Drummond relendo a tradição camoniana / The disconcertment of the world machine: Drummond rereads Camões’ tradition

Autores

  • Maria Perla Araújo Morais Doutora em Literatura Comparada pela UFF. Professora Adjunta de Literatura Portuguesa da UFT.
  • Frederico José Andries Lopes Doutor pela UNESP/Rio Claro. Professor Adjunto da UFMT.

Resumo

Propomos um diálogo entre dois textos: o episódio da “Máquina do mundo”, presente em Os Lusíadas, do poeta Luís Vaz de Camões, e o poema “A Máquina do Mundo”, do poeta Carlos Drummond de Andrade. Encontramos nesses dois poetas uma reflexão sobre “o estar no mundo” do homem renascentista, pelo lado português, e do homem moderno, pelo poeta brasileiro. Drummond, no seu poema, apropria-se tanto do texto épico de Camões, quanto das concepções de “desconcerto do mundo”, que permeiam o discurso lírico camoniano. Essa apropriação se dá de tal forma que é preciso refletir sobre a ruptura que o texto moderno estabelece com o texto renascentista. Como legado lírico, a máquina do mundo é desconstruída a partir da linguagem poética.

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Publicado

2012-10-09

Como Citar

Morais, M. P. A., & Lopes, F. J. A. (2012). O desconcerto da máquina do mundo: Drummond relendo a tradição camoniana / The disconcertment of the world machine: Drummond rereads Camões’ tradition. Revista Língua&Literatura, 14(22), 234–250. Recuperado de https://revistas.fw.uri.br/revistalinguaeliteratura/article/view/329