DO SÉCULO XVI PARA O XXII: SHAKESPEARE EM MANGÁ

Autores

  • Stéfanie Santos USP/Ribeirão Preto
  • Dantielli Assumpção Garcia Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Lucília Maria Abrahão e Sousa USP/Ribeirão Preto

Palavras-chave:

Memória discursiva. Hamlet. Mangá. Análise do Discurso

Resumo

O legado do dramaturgo inglês William Shakespeare está cada vez mais vivo, graças às contínuas encenações de suas peças, às inúmeras reedições, adaptações de suas obras e diversas traduções. Objetivamos, neste trabalho, analisar a adaptação da peça teatral Hamlet, Príncipe da Dinamarca, para o formato de quadrinhos japoneses, ou seja, mangá. Tendo como base a teoria da Análise do Discurso de filiação francesa, será desenvolvida uma discussão teórica sobre discurso e memória discursiva; e, na análise da adaptação, exporemos algumas mudanças que acontecem no mangá relativas ao tempo e espaço em que se desenvolve o enredo, assim como refletiremos acerca dos desdobramentos para outra materialidade que não o texto dramático. Analisaremos, por fim, como o protagonista Hamlet desloca-se através do tempo e do espaço, reordenando eixos da memória e remexendo com as relações de significação.

 

Biografia do Autor

Stéfanie Santos, USP/Ribeirão Preto

Graduanda em Ciências da Informação e Documentação

Dantielli Assumpção Garcia, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Possui graduação em Licenciatura em Letras: Português/Espanhol pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2005), mestrado em Estudos Linguísticos (2008) e doutorado em Estudos Linguísticos também pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2011). Realizou uma pesquisa de Pós-Doutorado (A Marcha das Vadias nas redes sociais: efeitos de feminismo e mulher, Apoio Fapesp) na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (USP) sob a supervisão da Profa. Dra. Lucília Maria Abrahão e Sousa (2013-2015). Atualmente, realiza junto ao Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Estadual do Oeste do Paraná uma pesquisa de Pós-Doutorado ("A manualização do saber linguístico e a constituição de uma linguagem não sexista") com apoio CAPES sob a orientação do Prof. Dr. Alexandre Sebastião Ferrari Soares. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Análise de Discurso, História das ideias Linguísticas, atuando principalmente nos seguintes temas: gramatização, arquivos, Institutos Históricos e Geográficos, análise do discurso urbano, redes sociais, feminismo, cibermilitância.

Lucília Maria Abrahão e Sousa, USP/Ribeirão Preto

Lucília Maria Sousa Romão possui graduação em Letras (1988) pelo Centro Universitário Barão de Mauá de Ribeirão Preto e doutorado direto (2002) em Psicologia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e Livre Docência (2009) em Ciência da Informação pela mesma instituição. Desde janeiro de 2003, é docente (MS3) com dedicação exclusiva da Universidade de São Paulo, onde dá aulas e orienta alunos de graduação, mestrado e doutorado, além de supervisionar pós-doutorados. É parecerista ad hoc do CNPQ e FAPESP; membro de ABRALIN, da ALED, GEL, BRASA, AILP e do GT de Análise do Discurso da ANPOLL. É especialista em Análise do Discurso, atuando principalmente na investigação de materialidades discursivas ligadas aos seguintes temas: mídia, questão agrária, textualidade digital, leitura, subjetividade e discurso. Publicou livros, além de artigos em revistas científicas e capítulos de livros. Coordena o Grupo de Pesquisa ?Discurso e memória: movimentos do sujeito?, cadastrado junto ao Diretório de Gru

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Publicado

2018-04-12

Como Citar

Santos, S., Garcia, D. A., & Sousa, L. M. A. e. (2018). DO SÉCULO XVI PARA O XXII: SHAKESPEARE EM MANGÁ. Revista Língua&Literatura, 19(34), 71–83. Recuperado de https://revistas.fw.uri.br/revistalinguaeliteratura/article/view/2655