Da teoria prototípica da categorização de Rosch à teoria de protótipos de Kleiber
Resumo
Este artigo reúne algumas visões sobre o processo de categorização. As mais importantes entre elas são a da Teoria Prototípica de Categorização de Eleanor Rosch, a Teoria dos protótipos de George Lakoff e a Versão Estendida de Georges Kleiber. A teoria clássica interpretava a categorização como um conjunto de condições necessárias e suficientes, porém o processo de categorização não pode ser interpretado somente segundo os postulados desta teoria. Depois deste enfoque, o sentido passou a ser visto como não referencial, isto é, podendo ser independente da determinação de sua referência. Já com Lakoff, o sentido passa a ser visto não como um “doador” da referência, passando pela intermediação de práticas sociais, enquanto que com Kleiber o sentido de um item lexical forma uma categoria, cuja estrutura provoca determinados efeitos prototípicos. Entender o processo de categorização auxilia a explicitar as opções lingüísticas realizadas e, por conseguinte, os efeitos semânticos que produzem.Publicado
2012-04-09
Como Citar
Rizzatti, C. L. (2012). Da teoria prototípica da categorização de Rosch à teoria de protótipos de Kleiber. Revista Língua&Literatura, 3(6 e 7), p. 11–26. Recuperado de https://revistas.fw.uri.br/revistalinguaeliteratura/article/view/24
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